quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CONRADO BENITEZ

Recordam em Cuba exemplo de mestre vítima de crime
Escrito por Beatriz Quintana Valle

Havana, 5 jan (Prensa Latina) Os educadores cubanos recordam a Conrado Benítez, um mestre voluntário assassinado faz 50 anos por elementos contrarrevolucionarios empenhados em deter o caminho de um povo para a felicidade.

Depois do triunfo da Revolução o 1 de janeiro de 1959 e os passos dados em aras de alfabetizar a todos, esse jovem respondeu ao chamado para integrar um contingente dedicado à instrução em zonas intrincadas de seu país.

Benítez preparou-se em Minas de Frio na oriental Serra Mestre, e depois começou seu labor educativo no inóspito lomerío de Tinajitas, próximo de Trinidad na região central da nação caribeña.

Segundo diversos depoimentos, ali criou com todo seu empenho uma pequena escola e construiu as classes dos alunos, a quem entregou infinitas mostra de cariño que sempre foram reciprocadas pelos beneficiados.


O 5 de janeiro de 1961, quando regressava das férias de fim de ano para reincorporar a seus labores docentes, o educador foi detido na serranía trinitaria por uma banda contrarrevolucionaria.

Depois de negar-se a trair seus ideais e ser torturado selvagemmente, Benítez foi ahorcado com menos de 20 anos de idade e a esperança de levar novas alegrias aos estudantes.

Por trás do nefasto fato estava o governo dos Estados Unidos e seu interesse de semear o terror nos campos de Cuba e frustrar os empenhos de levar a luz do ensino aos iletrados.

Quem era esse jovem? (...) Era pobre, era negro e era mestre. Eis as três razões pelas quais os agentes do imperialismo o assassinaram..., expressou então o líder da Revolução, Fidel Castro.

Esse professor, acrescentou, será como um símbolo, será como um herói que o povo não esquecerá; esse maestro é o mártir cujo sangue servirá para que nós nos proponhamos, duplamente, ganhar a batalha que temos empreendido contra o analfabetismo.

Onze meses depois e derrotados inúmeros obstáculos, o 22 de dezembro de 1961 a maior das Antillas proclamou-se como território livre desse flagelo.

Qué vergonha para o imperialismo ter comprovado que o assassinato de um maestro humilde de nosso povo, Conrado Benítez, se converteu nos 100 mil brigadistas Conrado Benítez!, enfatizou Fidel Castro.

mb/mv/dsa

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