terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cabo submarino Cuba-Venezuela começará funcionar em julho.

Cuba disporá em julho de cabo submarino para Internet
Fonte: PRENSA LATINA


Havana, 17 jan (Prensa Latina) Cuba disporá de um cabo submarino de fibra óptica em julho próximo que multiplicará por três mil sua capacidade atual de saída internacional, mas carências tecnológicas e financeiras lhe impedirão em curto prazo contar com Internet em massa.

A implantação da conectividade não se resolve de um dia para outro porque custa muito dinheiro e se precisam outros investimentos, expressou a repórteres recentemente o vice-ministro primeiro da Informática e as Comunicações (MIC), Ramón Linares.

Ante essa situação, acrescentou, nossa prioridade é continuar a criação de centros coletivos de acesso a Internet, além de potenciar as conexões em centros de investigação científica, educacionais e sanitários do país de 11 milhões de habitantes.

A obra enlaçará Cuba com Jamaica e Venezuela, e seu tendido a cargo da empresa franco-chinesa Alcatel Shanghai Bell se iniciará no final de janeiro próximo depois que se realizaram os correspondentes estudos em águas internacionais e dos três países.


Todo o que tenha um telefone deve ter como política direito a uma conexão, afirmou Linares para quem a baixa densidade telefônica é ainda um dos impedimentos materiais para a implantação da rede de redes.

Existem condições de tipo técnico e financeiro interno que há que resolver dantes de brindar serviços de Internet, assegurou o vice-ministro do MIC Boris Moreno.

A um custo de 70 milhões de dólares e cobrindo uma distância de mil 600 quilômetros, o cabo permitirá superar os obstáculos que a hostilidade dos Estados Unidos impedem Cuba de se somar a outros como o Cancún-Miami, que passa a 32 quilômetros do Malecón de Havana.

A colocação começará em uns dias pela Guaira, cerca do aeroporto internacional de Maiquetía em Venezuela, chegará à praia de Siboney, em Santiago de Cuba, e depois partirá para Oito Rios, em Jamaica, a onde deve chegar na primeira dezena de fevereiro.

Após dos estudos correspondentes decidiu-se que em zonas como a fossa de Bartlett, com desníveis de uns seis mil metros, a fibra óptica leve um revestimento especial com sensatas de aço que lhe conferiam maior resistência às pressões e correntes oceânicas.

Essa coberta também o protegerá de possíveis ataques de animais, os que atraídos pelos campos eletromagnéticos têm provocado sérias avarias em outras latitudes.

A conexão terá uma vida útil de 25 anos e o investimento se recuperará em prazos adequados, afirmou recentemente Waldo Reboredo, vice-presidente de Telecomunicações Grandes Caraíbas, a empresa cubano-venezuelana que a operará técnica e comercialmente.

Uma vez em operações, o cabo submarino com seus 640 gigabytes de saída lhe permitirá a Havana multiplicar por três mil vezes a velocidade atual de transmissão de dados, imagens e voz, destacou Reboredo.

A entrada em operações do cabo não suporá para Cuba o cesse dos serviços de Internet mediante satélite, até agora a única conexão permitida pela política anticubana da Casa Branca.

No entanto, significará um desconto em 25 por cento dos custos de operação de satélites que atualmente permitem uma velocidade de 209 megabits por segundo de saída e de 379 megabits por segundo primeiramente.

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