sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A atenção de Cuba para com seus bebês!

Por Joseph A. de la Osa
Fonte: Granma
Tradução: Robson Luiz Ceron – Blog Solidários.

"Cuba tem conseguido que nasçam melhores bebês", afirmou o Dr. Augusto Sola, presidente da Sociedade Ibero-Americana de Neonatologia - SIBEN

"As conquistas de Cuba na atenção aos recém nascidos resulta do trabalho médico e da decisão política do seu Governo para proteger o máximo a saúde da mãe e do filho", disse ontem, numa conferência em Havana, o professor Augusto Sola, Presidente da Sociedade Ibero-Americana de Neonatologia (Siben), uma organização que reúne mais de 2.200 membros, em 26 nações.

Afirmou que "A extensão e a gratuidade da saúde em todo o país e o zelo pela melhoria contínua da qualidade dos cuidados oferecidos às mulheres, desde o momento do planejamento da gravidez, têm permitido atingir taxas de mortalidade infantil menores de 5/1.000 nascidos vivos, a menor da América Latina".

"Isto vem permitindo que nasçam um número menor de crianças doentes, ou de baixo peso, com menores riscos de prematuridade, em suma, que haja cada dia melhores bebês", disse.

Profundo conhecedor da realidade cubana - visitou nosso país em mais de 20 ocasiões -, destacou que o índice de sobrevivência em Cuba, no ano passado, dos recém-nascidos que, por problemas respiratórios, necessitaram de ventilação artificial UTI pré-natais, chegou aos 88%, o que qualificou como "inimaginável" em qualquer outro país da América Latina.


Na América Latina, disse, o maior problema no tratamento de recém-nascidos doentes é a grande disparidade por “falta de justiça e equidade" e com um pouco de tristeza apontou que, "impressiona que na nossa região se registre ainda taxas de mortalidade infantil de 40 e até 60/1000 crianças nascidas vivas”.

Autor de quatro livros e inúmeros artigos científicos, professor na especialidade, confessa sua paixão por Neonatologia, dedicada principalmente ao atendimento de recém-nascidos doentes, e, também, para a educação no campo de seus conhecimentos.

Ele quis deixar uma mensagem aos seus colegas. Na UTI neonatal, médicos e enfermeiros devem reconhecer que os pais de um bebê doente “não são visitas", e devem estar com seus filhos quando querem e podem. "Nós sabemos cientificamente o impacto positivo que tem sobre o cérebro do bebê a presença da mãe".

O Dr. Sola, neonatologista argentino, principal nome na criação da Siben, em 2006 - que conta com médicos e enfermeiros - recebeu recentemente um prêmio da Academia Americana de Pediatria, pela sua contribuição internacional para a saúde neonatal.

Disse ao Granma que, na cerimônia de entrega do prêmio, em Washington, diante de cerca de 3.000 pessoas, disse que as nações que começam a respeitar os recém-nascidos doentes deveriam ser reconhecidas por seus grandes valores humanos, e disse que, até agora, Cuba é a única sociedade, que como tal, tem implementado e respeitado esses direitos.

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