Bloqueio contra Cuba: tentáculos dos EUA pelo mundo.
Por Diony Sanabia Abadia
Fonte: PRENSA LATINA
Havana, 21 set (Prensa Latina) O estadunidense Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) multou com dois milhões 200 mil dólares à subsidiaria na Suécia da Companhia Química Innospec Inc. por vender a Cuba um aditivo para gasolina.
Ocorrido em 2010, esse fato integra a lista dos episódios do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a ilha caribenha, cuja aplicação extraterritorial constitui hoje uma significativa característica.
O cerco, próximo de completar meio século de existência apesar da rejeição da maioria dos países do mundo, tem causado perdas materiais de 751 bilhões 363 milhões de dólares à maior das Antilhas.
Segundo o mais recente relatório de Cuba à Assembleia Geral da Organização de Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio, o cálculo tem em conta as mais de 30 vezes que o dólar estadunidense se depreciou frente ao ouro desde 1961 a 2009.
Durante o primeiro semestre do atual ano, as sanções da OFAC a diversas empresas ascenderam a dois milhões 221 mil 671 dólares por violar uma política considerada, no julgamento de muitos, irracional, sem sentido, e afastada dos momentos atuais.
O mesmo escritório, afirma o mencionado texto, aplicou as multas às entidades pelo comércio com Cuba e com outros países em virtude das medidas coercitivas unilaterais de Washington.
Por Diony Sanabia Abadia
Fonte: PRENSA LATINA
Havana, 21 set (Prensa Latina) O estadunidense Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) multou com dois milhões 200 mil dólares à subsidiaria na Suécia da Companhia Química Innospec Inc. por vender a Cuba um aditivo para gasolina.
Ocorrido em 2010, esse fato integra a lista dos episódios do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a ilha caribenha, cuja aplicação extraterritorial constitui hoje uma significativa característica.
O cerco, próximo de completar meio século de existência apesar da rejeição da maioria dos países do mundo, tem causado perdas materiais de 751 bilhões 363 milhões de dólares à maior das Antilhas.
Segundo o mais recente relatório de Cuba à Assembleia Geral da Organização de Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio, o cálculo tem em conta as mais de 30 vezes que o dólar estadunidense se depreciou frente ao ouro desde 1961 a 2009.
Durante o primeiro semestre do atual ano, as sanções da OFAC a diversas empresas ascenderam a dois milhões 221 mil 671 dólares por violar uma política considerada, no julgamento de muitos, irracional, sem sentido, e afastada dos momentos atuais.
O mesmo escritório, afirma o mencionado texto, aplicou as multas às entidades pelo comércio com Cuba e com outros países em virtude das medidas coercitivas unilaterais de Washington.
Radicada em Nova Iorque, a companhia Philips Electronics of North America Corporation foi multada em 1 de julho de 2009 por 128 bi 750 milhões de dólares pois um empregado viajou a Cuba sem licença para a venda de equipamentos médicos a cargo de uma filial estrangeira.
Também receberam castigos monetários MGE UPS Systems Inc., conhecida como American Power Conversion Corporation, por vender reguladores elétricos destinados a Cuba, e First Incentive Travel Inc. por prover serviços de viagens a cidadãos norte-americanos.
Por outra parte, o Birô Federal de Investigações dos Estados Unidos interrogou a uma dezena de membros da Brigada Venceremos, solidaria com a causa cubana, por visitar a Ilha.
De acordo com declarações do advogado do grupo, Michael Warren, essa atitude poderia ser parte de uma nova diretora do Departamento de Justiça de Washington.
Entre outras proibições, a aplicação extraterritorial do bloqueio impossibilita que empresas de terceiros países exportem a Estados Unidos produtos de origem cubano ou que em sua elaboração contenham algum componente dessa procedência.
Paralelamente, não está permitida a entrada em portos estadunidenses de navios que transportem mercadorias de ou para Cuba, com independência da nação de matrícula.
Na opinião do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, esta política deve ser levantada de maneira unilateral e sem condições, e quem empenham-se em manter o bloqueio, sustenta, perdem uma oportunidade de mudança e persistem em um erro.
mv/dsa/bj
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