sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"Cuba nunca foi a África com intenções de obter proveito, não sacou diamantes, nem petróleo, também não tem empresas multinacionais, foi por internacionalismo e solidariedade".

Embaixadora da Namíbia agradece a Fidel Castro e lutadores cubano.

Havana, 20 ago (Prensa Latina) A embaixadora da Namíbia em Cuba, Claudia Grace Uushona, confessou sentir-se filha deste país e agradeceu ao líder de sua Revolução, Fidel Castro, e aos combatentes internacionalistas que brigaram em Angola.

Se não fora por eles não tivesse estado viva, comentou a diplomata ao rememorar os horrores do ataque das forças racistas ao acampamento de refugiados de Cassinga, no sul angolano o 4 de maio de 1978.


Próxima a terminar sua missão nesta capital, Uushona exaltou em declarações à diário Juventude Rebelde o heroísmo dos cubanos na hora de desafiar os campos minados e à aviação sul-africana.

Ninguém pode pagar o sangue derramado pelo povo cubano nesse lugar onde começou a mistura entre a ilha caribenha e a SWAPO (Organização do Povo da África do Sudoeste), assegurou a servidora pública em intercâmbio com dirigentes da União de Jovens Comunistas (UJC).

Cuba nunca foi a África com intenções de obter proveito, não sacou diamantes, nem petróleo, também não tem empresas multinacionais, foi por internacionalismo e solidariedade, afirmou.

Uushona recordou sua chegada à nação antilhana quando tinha 15 anos de idade e o generoso gesto de Fidel Castro de brindar educação e saúde aos sobreviventes de Cassinga.

Também comentou a importância de que o XVII Festival Mundial da Juventude e os Estudantes se celebram na África do sul, nos fins de 2010, como um encontro muito necessário para educar às novas gerações sobre a história do mundo.

Sobre a representação de seu país no evento, explicou que transmitirá na reunião o reclamo dos jovens namíbios pela libertação de cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998.

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