sábado, 19 de junho de 2010

Cuba, exemplo de defesa civil!

Cuba é exemplo na preparação e desempenho antes e depois de desastres naturais, afirma especialista da Cruz Vermelha.
Por Vivian Molina Bustamante.
Fonte: TRABAJADORES
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários.

"Cuba é um exemplo na preparação comunitária e desempenho antes e após os desastres naturais, especialmente os ciclones. É muito interessante a experiência cubana e nos impressiona muito como as pessoas se preparam para recuperação de desastres, prestam atenção aos avisos e a têm consciência de buscar um lugar seguro, porque o mais importante é salvar vidas".

Esta foi a primeira consideração, para este sítio eletrônico, da pós-graduanda Roxana Abarca, especialista no Centro Regional de Referência em Educação Comunitária da Federação Internacional da Cruz Vermelha, que participou do VIII Congresso Internacional de Desastres, que terminou nesta sexta-feira, após quatro dias frutíferas discussões nas comissões.


Dentro desse contexto, ela elogiou o trabalho da Cruz Vermelha Cubana e da Defesa Civil, em termos de proteção: "é fabuloso o que eles realizam, pois, para além dos efeitos imediatos, eles ganham em organização e preparação, fortalezas para tornar mais capaz a resposta diante de qualquer situação".

Informou que no Congresso representa um programa de redução de riscos com desastres naturais, de dois centros de referência, o de Preparação para Desastres, localizado em El Salvador, e o Regional de Educação Comunitária para a prevenção de desastres, localizado na Costa Rica.

Voltada a essas funções, ela indicou que produzem materiais, distribuídos principalmente na América Central. Afirmou que, o mais cedo possível, o objetivo é começar este trabalho no Caribe e na América do Sul, sendo que a idéia não é sistematizar, pois não querem padronizar, mas sim, harmonizar as ferramentas e conceitos de prevenção e ação diante dos eventos naturais.

Em um stand, que complementa o Congresso, há uma mostra representando os trabalhos da Cruz Vermelha cubana, colombiana e mexicana, com materiais produzidos em suas sociedades e que foram colocadas a serviço das organizações homólogas de outros países.

Ele afirmou a importância de eventos como esse Congresso, pois coloca em contato vários especialistas e apresenta seus trabalhos. Como exemplo, citou, a apresentação, nesta sexta-feira, de uma análise da resposta da Cruz Vermelha do Haiti e de outras organizações de emergência haitianas e de outras nações, frente ao terremoto. Ainda estão trabalhando naquele país, em apoio à reconstrução e reabilitação, educação comunitária e de capacitação dos funcionários das instituição do país caribenho.

Finalmente, considerou a Cruz Vermelha considerado como uma entidade dinâmica: "Antes só funcionava para as respostas e para o povo. Agora, nós trabalhamos com pessoas e com vistas a preparação de respostas, porque a nossa idéia é que a população deve se tornar um protagonista nesse processo. Nós não somos super salvadores, aqueles que levam tudo e vão embora. A meta atual é dar respostas que se mantenham sustentáveis ao longo do tempo e que a comunidade apoie estas iniciativas, crie outras e disponha de melhores maneiras de lidar com catástrofes".

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