Philips, empresa holandesa de tecnologia | Foto: Nick Loh/Bloomberg |
Por Randy Falcón no Cuba Debate
As mudanças preconizadas por Barack Obama tem pouco a ver com as relações entre Estados Unidos e Cuba; e muito menos com o bloqueio genocida que onze presidentes têm mantido contra o povo cubano.
A nova aplicação do irracional cerco contra a nação caribenha, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, OFAC (Office of Foreign Assets Control) acaba de multar a Philips Electronics North America Corporation (PENAC), subsidiária norte-americana da Philips, em US$128.750 por realizar vendas de equipamentos médicos para Cuba.
De acordo com um relatório elaborado pela OFAC "um empregado na Philips norte-americana viajou para Cuba, sem uma licença, em conexão com a venda de equipamentos médicos, a cargo de uma filial estrangeira da PENAC”.
A Philips é uma poderosa corporação internacional baseada na Holanda e com presença em mais de 60 países. Mas o seu caráter multinacional ainda não freou os miseráveis porteiros das leis do bloqueio.
Os Estados Unidos perseguem, até a saciedade, qualquer venda de equipamentos médicos, reagentes ou medicamentos de origem estadunidense para Cuba, em uma verdadeira caçada que tem causado a morte ou a deterioração da qualidade de vida dos cidadãos cubanos.
Desde a chegada ao poder da administração Obama, a OFAC tem implementado as sanções, por alegadas violações do bloqueio contra Cuba, totalizando mais de 355 mil dólares. Isto representa um terço do dinheiro arrecadado este ano pela entidade, por pretensas violações comerciais e reafirma a nula vontade da Casa Branca para eliminar uma política irracional que é condenada por praticamente todas as nações do mundo.
O bloqueio continua sua engrenagem asfixiante, os cinco permanecem presos injustamente, a lei de ajuste permanece como alento criminal para a emigração ilegal e Obama condecora mercenários pelos seus serviços ao império.
Onde está a mudança quando se fala de Cuba?
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