sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fidel Castro: Um gesto que não será esquecido


Faço uma parada no trabalho que estava elaborando há duas semanas sobre um episódio histórico, para me solidarizar com o presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya.

Foi impressionante vê-lo através de TeleSUR, arengando o povo de Honduras. Denunciava energicamente a burda negativa reacionária de impedir uma importante consulta popular. Essa é a “democracia” que defende o imperialismo. Zelaya não tem cometido a menor violação da lei. Não realizou um ato de força. É o Presidente e Comandante Geral das Forças Armadas de Honduras. O que ali acontecer será uma prova para a OEA e para a atual administração dos Estados Unidos.

Ontem foi realizada uma reunião da ALBA em Maracai, no Estado venezuelano de Arágua. Os líderes latino-americanos e caribenhos que ali falaram, brilharam tanto por sua eloqüência como por sua dignidade.

Hoje escutava os sólidos argumentos do presidente Hugo Chávez denunciando a ação golpista através da TV Venezuelana.

Ignoramos o quê acontecerá nesta noite ou amanhã em Honduras, mas a conduta valente de Zelaya passará à história.

Suas palavras nos faziam lembrar o discurso do presidente Salvador Allende enquanto os aviões de guerra bombardeavam o Palácio Presidencial, onde morreu heroicamente em 11 de setembro de 1973. Desta vez víamos outro Presidente latino-americano entrando com o povo em uma base aérea para reclamar as cédulas para uma consulta popular, confiscadas espuriamente.

Assim age um Presidente e Comandante-geral.

O povo de Honduras jamais esquecerá esse gesto!

25 de junho de 2009.

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