terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Cuba comemora o dia do educador em 22 de dezembro

Cuba livre do analfabetismo desde 22 de dezembro de 1961 | Foto: Rádio Havana 

Da Agência Cubana de Notícias 

Nesta segunda-feira (22), por ocasião do Dia Nacional do Educador, foi reconhecido o trabalho dos professores cubanos por parte do governo insular e da Federação das Mulheres Cubanas (FMC).

O jornal Granma publica em sua edição de ontem mensagens enviadas pelo Ministério da Educação (MINED, que é responsável pelo ensino até ao nível pré-universitário), e o Ministério da Educação Superior (MES), homenageando os trabalhadores da educação.

Ambos reconhecem o trabalho dos professores cubanos, especialmente notando os seus esforços para garantir a retomada do ano letivo dentro do menor tempo possível na seqüência dos prejuízos causados pelos três furacões.

Estas tempestades tornaram impossível para muitos centros educacionais em toda a ilha o começo de suas atividades em data (1º de setembro).

“Temos o prazer de felicitar todos aqueles [professores] que, juntamente com o valoroso povo cubano, ofereceu a ajuda de todas as partes do país para a realização e continuidade dessa grande obra que é a educação”.

Da mesma forma, o Ministério do Ensino Superior salienta o trabalho dos professores que participaram das campanhas de alfabetização em outros países.

O texto diz que este ano o Dia dos Educadores, que ocorre poucos dias antes do 50º aniversário do triunfo da Revolução Cubana, é comemorado pelos educadores com a satisfação de ter cumprido os seus deveres.

Por seu lado, a Federação Cubana de Mulheres destacou o contínuo trabalho de professores cubanos no reforço dos laços entre escolas, famílias e comunidades na educação dos “nossos filhos”.

O Dia do Educador cubano foi instituído para marcar o final da campanha nacional de alfabetização (que concluiu em 22 de dezembro de 1961). Durante esse tempo, a maioria dos cubanos, que não sabiam, aprenderam a ler e escrever.

Um comentário:

  1. É comovente ver as crianças na escola em Cuba, enquanto aqui vemos nossos filhos (sim, porque todo filho da sociedade é meu filho também) sofrendo com o martírio da sociedade do superconsumo e ao mesmo tempo da miséria, do lucro e da barbárie...
    Viva à REVOLUÇÃO!
    Viva ao POVO!

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