Maior movimento social de luta por moradia do Brasil se solidariza com o povo cubano, condena o bloqueio dos EUA contra à ilha socialista e enaltece as conquistas da Revolução Cubana.
Leia a nota na íntegra:
Há mais de 60 anos triunfava a Revolução Cubana. A ilha caribenha se insurgiu contra o Governo golpista e ditatorial de Fulgêncio Batista e subserviente aos EUA. De lá pra cá, contra todas as cruéis investidas do imperialismo estadunidense, Cuba conseguiu fazer uma reforma agrária e urbana real, garantindo acesso à moradia e meios de subsistência para seu povo. Além disso, a qualidade da saúde e educação pública da ilha se tornaram exemplo para o mundo. Se até 1959, os EUA tratavam Cuba como seu quintal, depois passaram a orquestrar todo tipo de ataque contra o país. Foram 638 tentativas de assassinar Fidel Castro, sanções políticas e econômicas, além de patrocinar inúmeras ações contrarrevolucionárias ao longo do tempo. 60 anos depois, mesmo que a ONU tenha condenado o embargo pela 29ª vez, as sanções continuam. Como se não bastasse a manutenção do embargo, que tem sufocado o povo cubano, que sofre com a crise econômica e social, agora, a aposta do imperialismo é convulsionar o país com manifestações.
Mesmo em meio a crise, Cuba se destaca no esforço para combater a pandemia. É o único país da América Latina produzindo e aplicando vacinas próprias, 5 no total, e já obtendo bons resultados. Com 11,2 milhões de habitantes, a ilha registrou 1.579 mortes pela Covid-19. Diferente de países como o Brasil, por lá o controle da pandemia é uma prioridade. Por outro lado, a manutenção do embargo em um período delicado como este, colabora para que a crise, antes econômica, agora se torne também sanitária já que a sanção dificulta a aquisição de medicamentos e utensílios médicos pela ilha. Sem pensar no bem estar do povo cubano, os EUA investem mais uma vez no patrocínio de mercenários e grupos contrarrevolucionários a fim de causar uma convulsão social no país.
Não é apenas Cuba que vem enfrentando a pressão estadunidense, é toda a América Latina. As tentativas de desestabilização se alastram por Bolívia, Venezuela, Haiti, Nicarágua e Peru. No Brasil, que ainda sofre nas mãos da extrema direita fascista que está no poder, as investidas são escancaradas. No começo de julho, o chefe da CIA William Burns veio a Brasília para uma reunião sigilosa com autoridades do governo brasileiro. Assim como no Chile, Colômbia e Brasil, a mobilização popular também tem sido a resposta em Cuba. Porém, para a ultra direita latino-americana, as manifestações estimuladas pelos EUA em CUBA são um prato cheio para seus discursos rasos contra o comunismo e a esquerda. Não é à toa que os atos contrários ao governo do país estão sendo potencializados por esses grupos e pela mídia hegemônica na América Latina.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, se solidariza e saúda o povo cubano por sua força e resistência frente a essa nova empreitada golpista, e quem de fato quer ver a realidade de Cuba melhorar, que defenda o legado da revolução e a construção de um país soberano, exigindo o fim dos bloqueios criminosos ao país!
Viva o povo cubano! Não ao bloqueio! Cuba não está só!
Coordenação Nacional do MTST.
Nenhum comentário:
Postar um comentário