Médicos cubanos antes da partida para Itália | Foto: Granma |
Do Comitê de Solidariedade a Cuba
Neste momento de comoção mundial derivada da pandemia de coronavírus, vimos nos unir à opinião pública mundial e manifestar nosso apoio e solidariedade ao povo cubano, seus dirigentes e, principalmente, aos seus profissionais médicos e enfermeiros em mais essa batalha que põe em risco a saúde e a vida da humanidade.
Neste momento de comoção mundial derivada da pandemia de coronavírus, vimos nos unir à opinião pública mundial e manifestar nosso apoio e solidariedade ao povo cubano, seus dirigentes e, principalmente, aos seus profissionais médicos e enfermeiros em mais essa batalha que põe em risco a saúde e a vida da humanidade.
Em Cuba não se mercantiliza a vida. A saúde é uma prioridade nacional e considerada um direito humano. A expectativa de vida, 78 anos, é igual ou superior a de países do Primeiro Mundo. O índice de mortalidade infantil, por sua vez, é inferior a cinco óbitos para cada mil nascidos vivos.
A respeito do sistema de saúde de Cuba, o Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde-OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sintetizou: “Um dos melhores sistemas de saúde do mundo”. Uma realidade que o povo brasileiro reconhece por experiência própria, vivenciada nos mais longínquos rincões assistidos pelo exitoso programa Mais Médicos, composto majoritariamente por profissionais cubanos. Foram 4.053 municípios e 63 milhões de brasileiros atendidos, incluindo famílias quilombolas e indígenas.
Para infelicidade geral do povo brasileiro, o Mais Médicos, um programa construído comumente por dois países livres e soberanos, foi, unilateral e violentamente, destruído de forma irresponsável pelo presidente Bolsonaro. Com o sistema brasileiro de saúde em colapso, foi necessária uma pandemia para despertar os meios de comunicação locais:
O desmonte do Mais Médicos foi responsabilidade construída por um irresponsável.
O primeiro crime de responsabilidade de Bolsonaro foi destruir o Mais Médicos.
O desmonte do Mais Médicos foi responsabilidade construída por um irresponsável.
O primeiro crime de responsabilidade de Bolsonaro foi destruir o Mais Médicos.
Enquanto isso, após ter sido barrado em portos do Caribe com cinco casos de Covid-19 confirmados a bordo, o Cruzeiro britânico MS Braemar recebeu permissão do governo cubano para atracar na Ilha. Emocionada, passageira do navio agradece:
Obrigada, Cuba, por abrir seu coração a nós.
Obrigada, Cuba, por abrir seu coração a nós.
Na Itália, um país europeu dos mais ricos do mundo, a população recebe, com calorosa salva de palmas, os profissionais de saúde cubanos que chegam para irmanadamente combater o inimigo comum.
Esse é o exemplo de humanismo e solidariedade que a pequena ilha de Cuba, bloqueada há 60 anos pela maior potência bélica do planeta, os Estados Unidos, dá ao Mundo.
E nós, brasileiros, orgulhosamente nos sentimos no dever de prestar apoio e solidariedade ao valoroso povo cubano e aos seus profissionais de saúde.
Brasília, 23 de março de 2020.
Deputada Lídice da Mata (PSB-BA)
Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba.
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