Grupo de amizade foi reinstalado no Congresso brasileiro no último dia 24 | Foto: Prensa Latina |
O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba, integrado até hoje por 65 deputados e 12 senadores, enviou uma carta aos congressistas dos Estados Unidos, em que exigem o fim do bloqueio à ilha caribenha.
Na carta, o grupo informa que, no dia 17 de dezembro de 2014, o ex-presidente estadunidense, Barack Obama, "reconheceu que mais de 50 anos de política estadunidense contra Cuba tinham falhado e deviam ser mudados".
O texto relembra que "o passo histórico da abertura de embaixadas em ambas capitais, em 20 de julho de 2015, foi um passo na direção correta. Nesse dia, as relações diplomáticas restabeleceram-se após 54 anos; os países da América Latina e outras regiões aplaudiram estas mudanças".
Baixo o mandato atual em Washington, alertam os legisladores brasileiros, "existe inexplicavelmente um verdadeiro revés nas relações respeitosas entre as duas nações soberanas".
Denunciam que, enquanto o mundo caminha para a paz e para as relações estáveis, o presidente Donald Trump decide unilateralmente colocar em vigor os artigos III e IV da Lei Helms-Burton sobre o bloqueio imposto a Cuba, com o objetivo de intensificar ainda mais o atentado e causar graves danos ao povo cubano.
Reiteram no ofício, assinado por sua presidenta, a deputada Lídice da Mata, do Partido Socialista Brasileiro, que "sobre o bloqueio e todos seus artigos, só o Congresso dos Estados Unidos tem o poder de revogar a dita lei em sua totalidade e, por isso, nos dirigimos aos congressistas".
O grupo parlamentar manifesta que finalmente tem fervorosa esperança que o Congresso dos Estados Unidos "escute as vozes de seus constituintes, bem como as vozes dos povos da América Latina, do Caribe e do mundo, e vote para eliminar o bloqueio o mais rápido possível".
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