EUA reforçar o bloqueio contra Cuba e ativa item inédito de lei |
Em nota oficial assinada pela presidenta do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos, os comunistas expressam seu apoio à revolução cubana diante do acirrado ataque do imperialismo estadunidense e de seus satélites.
Leia, abaixo, a nota na íntegra.
Nota do PCdoB – Endurecimento da pressão dos EUA sobre o povo e o governo cubano
É com indignação que acompanhamos o desenvolvimento de nova escalada no cerco a Cuba por parte dos Estados Unidos da América. Ele se dá no contexto das manobras do Governo de Donald Trump para a desestabilização da Venezuela. Associadas às tentativas de derrubar o governo venezuelano, se dão flagrantes iniciativas de endurecimento da pressão política, econômica e comercial a Cuba, sob o argumento de que a ilha é um dos sustentáculos do governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
No dia 17 de abril, em evento que homenageou os veteranos que participaram da operação fracassada de invasão da Baía dos Porcos, em 1961, John Bolton vocalizou em Miami as novas medidas do império contra Cuba. Entre elas, se destaca a ativação do “Título 3” da lei Helms-Burton, que há duas décadas estava suspenso. Trata-se de levar para os tribunais norte-americanos as disputas por propriedades pertencentes ao solo cubano e que em grande parte se encontram hoje nacionalizadas. A tentativa é comprometer ainda mais os investimentos externos e a economia de Cuba, já penalizados por seis décadas de bloqueio.
Há ainda uma série de medidas como a decisão de limitar as remessas de cubanos que vivem nos EUA para parentes e amigos em Cuba, restrição às viagens de norte-americanos para a ilha, restrição à circulação de navios de petróleo nos portos cubanos e tantas outras. Tudo isso na tentativa de isolar ainda mais um país sob o argumento falacioso de que Cuba manteria tropas militares ou de segurança na Venezuela. O que Cuba tem sim na Venezuela e deveria ser parabenizado por todos são mais de 20 mil colaboradores nas áreas de saúde, educação e serviços sociais básicos. Além do que, não cabe a nenhum país determinar como e em que políticas os países cooperam.
Os comunistas brasileiros rechaçam a coordenação de países da região no acosso a Cuba. Esse é caso da última declaração do Grupo de Lima, que atacou também China e Rússia, ou o último telegrama do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, aos diplomatas brasileiros no exterior para que estes instem outros países a condenarem o apoio cubano a Maduro. É uma atitude totalmente inédita, que integra uma profunda reorientação da política exterior brasileira, realinhando-a com a estratégia norte-americana de forma submissa, em contestação ao multilateralismo e em oposição frontal aos interesses nacionais e aos desígnios da Paz mundial.
Nota do PCdoB – Endurecimento da pressão dos EUA sobre o povo e o governo cubano
É com indignação que acompanhamos o desenvolvimento de nova escalada no cerco a Cuba por parte dos Estados Unidos da América. Ele se dá no contexto das manobras do Governo de Donald Trump para a desestabilização da Venezuela. Associadas às tentativas de derrubar o governo venezuelano, se dão flagrantes iniciativas de endurecimento da pressão política, econômica e comercial a Cuba, sob o argumento de que a ilha é um dos sustentáculos do governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
No dia 17 de abril, em evento que homenageou os veteranos que participaram da operação fracassada de invasão da Baía dos Porcos, em 1961, John Bolton vocalizou em Miami as novas medidas do império contra Cuba. Entre elas, se destaca a ativação do “Título 3” da lei Helms-Burton, que há duas décadas estava suspenso. Trata-se de levar para os tribunais norte-americanos as disputas por propriedades pertencentes ao solo cubano e que em grande parte se encontram hoje nacionalizadas. A tentativa é comprometer ainda mais os investimentos externos e a economia de Cuba, já penalizados por seis décadas de bloqueio.
Há ainda uma série de medidas como a decisão de limitar as remessas de cubanos que vivem nos EUA para parentes e amigos em Cuba, restrição às viagens de norte-americanos para a ilha, restrição à circulação de navios de petróleo nos portos cubanos e tantas outras. Tudo isso na tentativa de isolar ainda mais um país sob o argumento falacioso de que Cuba manteria tropas militares ou de segurança na Venezuela. O que Cuba tem sim na Venezuela e deveria ser parabenizado por todos são mais de 20 mil colaboradores nas áreas de saúde, educação e serviços sociais básicos. Além do que, não cabe a nenhum país determinar como e em que políticas os países cooperam.
Os comunistas brasileiros rechaçam a coordenação de países da região no acosso a Cuba. Esse é caso da última declaração do Grupo de Lima, que atacou também China e Rússia, ou o último telegrama do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, aos diplomatas brasileiros no exterior para que estes instem outros países a condenarem o apoio cubano a Maduro. É uma atitude totalmente inédita, que integra uma profunda reorientação da política exterior brasileira, realinhando-a com a estratégia norte-americana de forma submissa, em contestação ao multilateralismo e em oposição frontal aos interesses nacionais e aos desígnios da Paz mundial.
Diante dos fatos, o PCdoB reitera sua solidariedade ao povo e ao governo cubano, vítima das restrições e imposições manipuladas pelo governo norte-americano no comércio internacional e no cenário político latino-americano.
O PCdoB também parabeniza a conclusão do vitorioso e laborioso processo de formulação da nova Carta Constitucional cubana, recentemente referendada por mais de 80% de sua população e que foi construída através de inúmeras etapas de consultas populares e redação coletiva. A nova carta magna atualiza a política econômica e social, as regras eleitorais, além de trazer novas disposições sobre práticas e costumes da sociedade, tudo isso sem alterar o princípio da construção do socialismo e da incansável busca por justiça social.
A solidariedade e o apoio do PCdoB à resistência cubana devem-se ao seu inconteste protagonismo na busca de soluções que integrem e pacifiquem os povos da América Latina, terreno para a realização de seu projeto estratégico por um Brasil soberano, democrático e próspero.
Brasília, 18 de abril de 2019.
Luciana Santos – Presidenta do PCdoB.
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🇨🇺🤜🇺🇸 Assim como na Baía dos Porcos, Cuba vai resistir às hostilidades dos EUA, diz presidente Díaz-Canel 👉https://t.co/1Bb5cQS2zw pic.twitter.com/pG3gkCLy20— Solidários a Cuba (@blogsolidarios) 20 de abril de 2019
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