segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Cuba é o país que mais investe em saúde nas Américas: mais de 10% do PIB

Só 5 países nas Américas investem o que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde
Cuba tem quase 500 mil profissionais de saúde | Foto: Daily Jstor
Por Sturt Silva

Segundo informe quinquenal (2013-2017) da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), Cuba investe mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em saúde e lidera entre os país americanos. A vice-liderança é dos EUA que investe mais de 8%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que pelo menos 6% do PIB seja investido em saúde. No continente americano, apenas Cuba, EUA, Costa Rica, Canadá e Uruguai consegue atender a meta.

Segundo reportagem da BBC, o Brasil está no grupo de países que investe entre 2% e 4% do PIB, ao lado de Guatemala, Argentina, República Dominicana, México, Peru e Chile. Já Panamá, Honduras, El Salvador, Paraguai, Equador, Bolívia, Nicarágua e Colômbia está em um outro grupo que investe entre 4% e 6%. Venezuela e Haiti, são os países que menos investem: não chega nem a 2%.

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Cuba apoia a saúde como direito humano essencial 

Na 29ª Conferência Sanitária Pan-americana, realizada em Washington, entre os dias 25 e 29 de setembro, Cuba fez uma chamado para reconhecer a saúde como um direito humano essencial.

"Cuba apoia o fortalecimento de sistemas de saúde dirigidos ao alcance da cobertura sanitária universal, reconhecendo a saúde como um direito humano essencial e centro das políticas públicas", expressou em 26 de setembro a vice-ministra de saúde de Cuba, Marcia Cobas Ruiz.

Com um sistema de saúde considerado modelo pela OMS, Marcia Cobas destacou que Cuba tem quase 500 mil trabalhadores na área da saúde, que foi a primeira nação do mundo a eliminar transmissão de HIV de mãe para filho e reiterou o compromisso de Cuba em compartilhar as experiências positivas nos avanços alcançados, bem como a disposição para a cooperação médica internacional.

Atualmente, segundo a vice-ministra cubana, a ilha socialista tem brigadas médicas trabalhando em 64 países, com mais de 40 mil colaboradores.

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