Destruição do Irma em ilhas do Caribe: ao fundo bandeira de Cuba Foto 1: San Bartolomé e San Martín (Vanguardia.mx) Foto 2: Barbuda (ABS) - Foto 3: San Martín (@la1ere) |
O governo cubano enviou no sábado (09/09) mais de 750 médicos para ilhas do Caribe na sequência da destruição do furacão Irma. Os profissionais da saúde chegaram em Antígua, Barbuda, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Bahamas, República Dominicana e Haiti.
Segundo a doutura Regla Angulo Pardo, diretora da Unidade Central de Cooperação Médica de Cuba (UCCM), eles continuarão com a comunicação diária com Havana para se manterem informados sobre os eventos que se desdobram.
Cuba enfrentou o furacão mais forte em todo o Caribe em décadas, "medidas foram tomadas para preservar a vida de nossos 771 funcionários, e garantias logísticas foram implementadas", disse Pardo. Ela também observou que o governo enviou brigadas médicas a seis dos países da sub-região que, nos últimos dias, foram ou estarão na órbita da tempestade tropical.
No Haiti, fortes chuvas forçaram nove dos 23 colaboradores totais a evacuar de seus locais. No entanto, a equipe médica restante está auxiliando as autoridades locais de saúde e servindo os residentes.
As orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde Pública de Cuba (MINSAP) e as embaixadas correspondentes localizadas em cada ilha mantiveram os membros da brigada médica seguras e sadias. A preparação permitiu que a equipe participasse de esforços de recuperação subsequentes.
“A Unidade Central de Cooperação Médica, junto ao Centro de Gestão Minsap, e nossas embaixadas têm mantido comunicação diária para avaliar os danos e ver que ajuda podem entregar nossos próprios colaboradores” acrescentou diretora da UCCM, segundo jornal cubano Granma.
Angulo Pardo enfatizou que em Antígua e Barbuda, particularmente na última ilha, devido à destruição do furacão da maior parte da infra-estrutura, bem como 95% das residências, os 43 médicos de Cuba resistiram à tempestade ilesos e se juntaram aos esforços de recuperação.
A solidariedade internacional cubana não é um fator exclusivo do furacão Irma. A ilha de 11 milhões de habitantes costuma ajudar, especialmente na área médica, outras nações quando essas estão em situações de dificuldade. Foi assim, durante a crise do Ebola na África Ocidental em 2014 e 2015. Uma brigada de mais de 600 cubanos foi à Serra Leoa em 2014 para ajudar enfrentar a tragédia.
Com Telesur e Granma.
Nota do Solidários: Pelo que apuramos os médicos cubanos não foram enviados de imediato após furacão, eles já estavam lá e ajudaram nos primeiros socorros. Cuba tem milhares de profissionais de saúde pelo mundo e o número aumenta em casos emergentes, como é o caso do furacão Irma.
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