quarta-feira, 8 de julho de 2015

Raúl Castro: livro narra história de um homem em Revolução

Capa do livro. Por Granma

No livro "Raúl Castro: um homem em Revolução” ("Raúl Castro: un hombre en Revolución”, título em espanhol), Nicolai S. Leonov, amigo pessoal do atual presidente cubano, tenta criar uma das obras que, com mais objetividade, trata da personalidade do estadista. A obra não somente aborda a vida pessoal do general do Exército, mas constitui uma compilação dos feitos que marcaram a Ilha nas últimas décadas.

Conta Leonov, em seu texto, que, em março de 1978, durante a celebração do 20º aniversário da Segunda Frente Oriental, escutou dizerem para Raúl: "fomos capazes de fazer a história, mas, até o presente, fomos incapazes de escrevê-la”. Com este livro, anuncia o autor desde as primeiras páginas, "preencherei este vazio”.

E com este objetivo construiu uma obra que nasce em maio de 1953, quando conheceu o atual presidente dos Conselhos de Estado e Ministros de Cuba, a bordo do barco Andrea Gritti. Então, Leonov viajava para o México para estudar na Faculdade de Filologia e Filosofia da Universidade Nacional Autônoma, depois de ter participado da preparação do Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, que seria realizado, em agosto daquele ano, em Bucareste (Romênia).

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"Raúl Castro: um homem em Revolução” narra a história pessoal do mandatário cubano, desde os anos em Birán até a atualidade. Começa com seu nascimento, em 03 de junho de 1931, e culmina em dezembro de 2014, "quando os acontecimentos excederam os prognósticos mais otimistas” e "ao meio-dia de 17 de dezembro, em Havana e Washington..., Raúl Castro e Barack Obama surpreenderam o mundo com declarações simultâneas geradoras, por sua transcendência, de uma explosão noticiosa que percorreu o planeta em poucos minutos, para converter-se no acontecimento do ano”.

O livro, que conta com uma versão no idioma russo e uma em espanhol pela Editora Capitán San Luis, também apresenta uma cronologia com as datas mais importantes da vida de Raúl e um caderno com mais de 80 fotos, algumas inéditas. Está lá ele, entre muitos outros momentos, surpreendentemente nos braços de Fulgencio Batista [ex-ditador cubano, derrubado pela Revolução de 1959], quando tinha apenas sete anos; porta-estandarte no enterro da Constituição, em abril de 1952; preso em Vivac de Santiago, depois no presídio da Ilha de Pinos e, mais tarde, como guerrilheiro na Sierra Maestra; em seu casamento com a esposa Vilma, "o melhor e mais lindo que fiz em toda minha vida”; em plena Crise de Outubro; na safra de 10 milhões; percorrendo o país nos dias duros do período especial; assumindo como presidente dos Conselhos do Estado e de Ministros, em fevereiro de 2008; plantando um cedro a cada aniversário; e também com seus quatro filhos, seus nove netos e a primeira bisneta. 

Com informações do Gramma.

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