sexta-feira, 8 de maio de 2015

Em carta, Fidel Castro presta tributo a soldados soviéticos nos 70 anos do "Dia da Vitória"

Encerramento do I Congresso do Partido Comunista de Cuba.
Havana, 22 de dezembro de 1975. Foto: revista Bohemia.


O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, publicou uma carta intitulada “Nosso direito de ser Marxistas-Leninistas” nesta sexta-feira (08/05) em homenagem aos soldados soviéticos no aniversário de 70 anos do "Dia da Vitória”, que será celebrado na Praça Vermelha de Moscou, capital russa, no sábado (09/05).

No texto, Castro expressou “profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um serviço colossal”, após a vitória do Exército Vermelho da União Soviética contra a Alemanha nazista que se estendia para além da Europa, resultando no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Segundo o ex-presidente, os 27 milhões de soviéticos que morreram no conflito também atuaram “pelo direito de pensar e de ser socialista, ser marxista-leninista, ser comunista e sair da pré-história”.
Sobre Lênin, Fidel ressalta que o russo foi “um genial estrategista revolucionário que não vacilou em assumir as ideias de Marx e levá-las a cabo em um país imenso e industrializado em partes, cujo partido proletário se converteu no mais radical e audaz do planeta diante da maior matança que o capitalismo havia promovido no mundo”.

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Na carta, o líder cubano ainda recordou a atual aliança entre Rússia e China e demonstrou que a humanidade apresenta uma série de dificuldades para preservar sua existência, não apenas pelo amplo crescimento populacional nas últimas décadas, mas também o esgotamento dos recursos naturais explorados pelo sistema capitalista. Em combate a essas dificuldades, Fidel reitera a importância e o prevalecimento “do espírito de solidariedade” entre os povos.

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