sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Yoani Sánchez ganha bolsa de estudos de US$ 60 mil para estudar nos EUA


Na terça-feira passada, 9 de setembro, a “blogueira” cubana Yoani Sánchez esteve em um Washington, onde compareceu a uma cerimônia oficial. Tratava-se de uma solenidade onde Yoani recebeu uma bolsa de estudos para a Universidade de Georgetown. Yoani frequentará a universidade durante o ano letivo de 2014-2015, e a bolsa de US$ 60 mil será custeada pelo portal de internet Yahoo.

Yoani Sánchez é apresentada como uma “blogueira” que um belo dia decidiu escrever sobre a vida em Cuba e criticar o regime na ilha. Na verdade, ela é financiada pelo imperialismo para fazer uma campanha contra Cuba. A campanha que a direita faz em torno de Sánchez, tem como principal eixo afirmar que o governo da ilha seria uma ditadura cruel contra a população, principalmente por um suposto cerceamento da liberdade de expressão. Mas não explicam como ela consegue manter blogs, sites e até mesmo a viagem para dezenas de países, ao mesmo tempo em que vive sob uma ditadura ferrenha.

Entre os ex-alunos da Universidade de Georgetown encontra-se uma série de pessoas ligadas à Inteligência norte-americana e à política do imperialismo. Entre os diretores da CIA que estudaram na instituição, estão George Tenet, Robert Gates e David Petraeus. Também estudou em Georgetown o homem que planejou a derrubada de Jacobo Arbenz na Guatemala, em 1954, Allen Dulles. Outro plano de Dulles foi o fiasco da invasão da Praia Girón. Outros alunos célebres foram o secretário de Estado Henry Kissinger, e o diretor do FBI Edgar Hoover. Além das técnicas que Yoaní vai aprender, também vai poder fazer muitos contatos.

Entre os países que a “blogueira” já visitou está o Brasil, onde foi muito bem recepcionada por expoentes da direita como Jair Bolsonaro (PP), Ronaldo Caiado (DEM), pelo PSDB e todos os partidos de direita e pelos reacionários monopólios dos meios de comunicação (Revista Veja, O Estado de S. Paulo, Rede Globo, Folha de S. Paulo etc.). Não veio ao Brasil (assim como está viajando para 80 países) realizar nenhum debate sobre Cuba, mas simplesmente fazer campanha em favor das posições mais reacionárias do imperialismo e da direita nacional pró-imperialista contra a revolução cubana e em defesa das próprias posições do imperialismo.

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