Do portal do Deputado Álvaro Gomes
Em diversos países, desde o dia 5 de setembro até o próximo dia 6 de outubro, ocorre uma jornada mundial pela soltura dos cubanos que ainda permanecem presos nos Estados Unidos. Diferentes atividades estão sendo realizadas por todo o mundo. Para “somar as vozes baianas a esse coro mundial por justiça”, o deputado Álvaro Gomes (PC do B) propôs uma sessão especial. A solenidade ocorreu na manhã desta terça-feira (23) e lotou o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia com representantes de movimentos sociais e sindicais, dos consulados de Cuba e Argentina, políticos, estudantes e médicos cubanos do Programa Mais Médicos.
“Obama, Cuba quer paz. Liberte os cinco heróis cubanos”, a faixa que ornamentava a Mesa de Honra da sessão resumiu o sentimento de todos que fizeram o uso da palavra. Segundo Álvaro Gomes, Gerardo Hernández, Antônio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando González e René González são na verdade cidadãos cubanos que lutavam contra o terrorismo.
Com este proposito foram viver nos Estados Unidos para obter informações sobre os planos das organizações terroristas que têm sua base de operações, há muitos anos, em Miami. Entretanto, numa manobra inconstitucional do governo dos EUA, os cinco cubanos foram presos, acusados de terrorismo, enquanto o Luís Posada Carriles, terrorista confesso dos atentados contra hotéis cubanos, tentativas de assassinato a Fidel Castro e, especialmente, a explosão de um avião da companhia Cubana de Aviação em 1976, quando morreram 73 pessoas, inclusive a equipe juvenil de esgrima de Cuba, continua vivendo livremente nos Estados Unidos da América. “Ou seja, se for para atacar Cuba, o terrorismo é aceito e incentivado pelos EUA”, questionou o deputado Álvaro Gomes.
Para Ricardo Moreno, da Uneb, e Cedro Silva, da CUT, a atitude dos EUA evidencia a sua política imperialista que visa o poder através do domínio econômico sobre os demais países em detrimento a liberdade e soberania das nações. Magno Lavigne, da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT), reforça que a retaliação à Cuba mediante os embargos comerciais, econômicos e financeiros, e, agora, explicitamente ao povo cubano com a prisão dos cinco heróis nacionais, é uma resposta dos EUA pelo não curvamento do país socialista aos seus domínios. “Estas prisões são um acinte aos direitos humanos, uma ofensa aos povos soberanos”, frisou Lúcia Maia, presidente da Federação Latino Americana e Caribenha dos Trabalhadores da Construção Civil.
Antônio Barreto, da Associação José Marti, salienta que mesmo com o apelo pela libertação dos cubanos feito por todos os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e demais personalidades do mundo inteiro, o governo dos EUA não atende aos pedidos. Dois dos cinco presos só estão em liberdade e retornaram à Cuba porque cumpriram as penas que lhes foram impostas. Os demais seguem presos sem previsão de libertação e com dificuldade de acesso a seus familiares, advogados de defesa e membros do consulado.
Agradecimento
A cônsul Laura Pujol afirma que mesmo com a libertação de René González e Fernando González, a luta pelos cinco permanece, como os próprios cubanos declaram, já que nenhum deles se considera livre enquanto houver um de seus companheiros na prisão. Laura agradeceu a iniciativa do deputado Álvaro Gomes e a solidariedade do povo baiano e brasileiro. “Fico emocionada e surpresa de ver uma solenidade cheia de pessoas e representativa de instituições, em pleno momento importante que o Brasil está passando (eleições). Obrigada por pararem este instante para olhar para nós e estender a mão”, disse Pujol, reiterando que os cidadãos cubanos presos, hoje, não pertencem mais a Cuba, já sendo “patrimônios da humanidade”.
“Obama, Cuba quer paz. Liberte os cinco heróis cubanos”, a faixa que ornamentava a Mesa de Honra da sessão resumiu o sentimento de todos que fizeram o uso da palavra. Segundo Álvaro Gomes, Gerardo Hernández, Antônio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando González e René González são na verdade cidadãos cubanos que lutavam contra o terrorismo.
Com este proposito foram viver nos Estados Unidos para obter informações sobre os planos das organizações terroristas que têm sua base de operações, há muitos anos, em Miami. Entretanto, numa manobra inconstitucional do governo dos EUA, os cinco cubanos foram presos, acusados de terrorismo, enquanto o Luís Posada Carriles, terrorista confesso dos atentados contra hotéis cubanos, tentativas de assassinato a Fidel Castro e, especialmente, a explosão de um avião da companhia Cubana de Aviação em 1976, quando morreram 73 pessoas, inclusive a equipe juvenil de esgrima de Cuba, continua vivendo livremente nos Estados Unidos da América. “Ou seja, se for para atacar Cuba, o terrorismo é aceito e incentivado pelos EUA”, questionou o deputado Álvaro Gomes.
Para Ricardo Moreno, da Uneb, e Cedro Silva, da CUT, a atitude dos EUA evidencia a sua política imperialista que visa o poder através do domínio econômico sobre os demais países em detrimento a liberdade e soberania das nações. Magno Lavigne, da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT), reforça que a retaliação à Cuba mediante os embargos comerciais, econômicos e financeiros, e, agora, explicitamente ao povo cubano com a prisão dos cinco heróis nacionais, é uma resposta dos EUA pelo não curvamento do país socialista aos seus domínios. “Estas prisões são um acinte aos direitos humanos, uma ofensa aos povos soberanos”, frisou Lúcia Maia, presidente da Federação Latino Americana e Caribenha dos Trabalhadores da Construção Civil.
Antônio Barreto, da Associação José Marti, salienta que mesmo com o apelo pela libertação dos cubanos feito por todos os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e demais personalidades do mundo inteiro, o governo dos EUA não atende aos pedidos. Dois dos cinco presos só estão em liberdade e retornaram à Cuba porque cumpriram as penas que lhes foram impostas. Os demais seguem presos sem previsão de libertação e com dificuldade de acesso a seus familiares, advogados de defesa e membros do consulado.
Agradecimento
A cônsul Laura Pujol afirma que mesmo com a libertação de René González e Fernando González, a luta pelos cinco permanece, como os próprios cubanos declaram, já que nenhum deles se considera livre enquanto houver um de seus companheiros na prisão. Laura agradeceu a iniciativa do deputado Álvaro Gomes e a solidariedade do povo baiano e brasileiro. “Fico emocionada e surpresa de ver uma solenidade cheia de pessoas e representativa de instituições, em pleno momento importante que o Brasil está passando (eleições). Obrigada por pararem este instante para olhar para nós e estender a mão”, disse Pujol, reiterando que os cidadãos cubanos presos, hoje, não pertencem mais a Cuba, já sendo “patrimônios da humanidade”.
Fernando González, libertado no dia 28 de fevereiro deste ano, após 15 anos de prisão, fez questão de gravar um vídeo de agradecimento especialmente para a sessão solene e para o povo baiano. “Queremos estender a nossa gratidão a vocês que estão presentes nesse momento e a todos os brasileiros que durante esses anos estiveram conosco nesta luta. E encorajar a redobrarmos os esforços até que os três irmãos que permanecem na prisão voltem para Cuba. Muito obrigado a todos, agradeço mais uma vez pelo apoio”, finalizou o cubano.
Mesa
Mesa
Além dos deputados Álvaro Gomes (PC do B) e Joaci Dourado (PT), compuseram a Mesa a Cônsul Geral de Cuba em Salvador, Laura Pujol, que no ato representou a Embaixadora Marielena Ruiz Capote; Liz Cordeiro, representante da secretária em exercício da Secretaria de Trabalho, Nair Prazeres; e o vereador de Salvador, Everaldo Augusto (PC do B). E, ainda, Célio Costa Pinto, superintendente do Ibama; Antônio Barreto, presidente da Associação Cultural José Marti; Lúcia Maia, presidente da Flemacom; Ricardo Moreno, secretário de Relações Institucionais da Uneb; e Cedro Silva, presidente da CUT. Magno Lavigne, presidente da UGT; Caio Botelho, representante da União da Juventude Socialista e Dr. Rafael Villas Rodrigóez, representante do Programa Mais Médicos, concluíram a Mesa de Honra.
Informações do Diário Oficial.
Informações do Diário Oficial.
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