Com a mesa redonda "Fidel e a emancipação Nuestroamericana" continua hoje em Buenos Aires os eventos dedicados a analisar e destacar a obra e pensamento do líder histórico da revolução cubana, iniciados ontem.
O fórum será realizado no Centro Cultural da Cooperação (CCC) com as dissertações do pesquisador e politólogo Atilio Borón, o historiador Francisco Martínez e o embaixador cubano, Jorge Lamadrid. A mesa redonda é parte da programação de "A Semana de Fidel" na Argentina, que incluiu a abertura da exposição fotográfica "Fidel: 83 Motivos" e na que está prevista a apresentação do livro "Fidel, una historia, cinco miradas" (Fidel, uma história, cinco olhares), que compila fotos de cinco artistas a partir dessa mostra.
Os conferencistas do CCC debaterão sobre o pensamento do líder revolucionário cubano e suas contribuições decisivas ao despertar da consciência revolucionária de Nossa América.
Serão analisados a tomada de consciência, de caráter inconcluso, das guerras pela independência de começos do século dezenove e, portanto, na necessidade de lutar pelo que Fidel Castro chamou "nossa segunda e definitiva independência".
Ontem à noite, diante de um público grande que se reuniu no CCC, foi inaugurada a exposição fotográfica "Fidel: 83 Motivos", que "mais que uma mostra, é uma homenagem a um homem que fez história, a qual ainda vivemos", destacou o deputado nacional Juan Carlos Junio, diretor desse prestigioso centro cultural.
"Para nós no Centro Cultural da Cooperação, o Comandante Fidel Castro é uma figura central das lutas políticas de nossa América e também de nosso próprio país, de modo que devíamos fazer uma homenagem", manifestou o legislador a Prensa Latina.
"Apresentou-nos esta grande oportunidade do artista Alex Castro, filho de Fidel, que junto a outros fotógrafos conseguiram organizar uma amostra que do ponto de vista artístico é de altíssima qualidade, que percorre a vida do Comandante desde jovem até agora", agregou Junio.
A exposição que reúne também fotografias instantâneas tomadas por Osvaldo Salas, Liborio Noval, Roberto Salas e Pablo Caballero foi apresentada pela primeira vez em 2009 no México.
"Nesse percurso fotográfico, em fim, aparecem momentos simbólicos nas diferentes facetas e momentos históricos do revolucionário incansável em seu país e em todo o continente", afirmou o deputado nacional.
Fidel Castro é o grande homem de Cuba, é o grande homem de América e também do universo na segunda metade do século XX, opinou Junio.
"É o homem que iluminou a vida e obra de tantos lutadores políticos, de tantos idealistas, entre os quais nos incluímos, nós que dirigimos o Centro Cultural da Cooperação".
Assim, fazemos essa exposição com uma grande convicção política e cultural, e uma grande alegria porque todos amamos e respeitamos o Comandante, concluiu o legislador argentino.
Fonte: Prensa Latina.
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