quarta-feira, 9 de abril de 2014

Cuba disposta à solução conjunta com EUA no caso de Alan Gross


Cuba reiterou sua disposição a buscar, em conjunto com os Estados Unidos, uma solução ao caso do norte-americano Alan Gross, preso aqui desde 2009 por violar leis do país caribenho, indica uma nota do Ministério de Relações Exteriores (Minrex).

Dita solução deverá ser "aceitável para ambas partes, que contemple as preocupações humanitárias de Cuba relacionadas ao caso dos três cubanos do grupo dos Cinco que continuam injustamente encarcerados nos Estados Unidos por mais de 15 anos", aponta o texto.

Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero estão presos no vizinho país desde 1998. O quinteto é completado por René González e Fernando González, que já estão na nação caribenha depois de cumprir integralmente suas sanções.

A declaração assinada pela diretora geral dos Estados Unidos do Minrex, Josefina Vidal, assinala que foi conhecido com preocupação o comunicado de imprensa emitido na manhã de 8 de abril, em Washington, que afirmou que "Alan Gross, subcontratado da Usaid preso em Cuba durante quatro anos e quatro meses, iniciou uma greve de fome na semana passada".

Aponta que Gross recebe um tratamento digno e decoroso e que desde sua detenção se encontra internado em um hospital, não porque sua situação de saúde demande isso, mas porque ali lhe garante atenção especializada por parte de profissionais de saúde altamente qualificado.

Está em boas condições físicas e sua saúde é normal e estável, estão sob controle os padecimentos crônicos próprios de sua idade, para os quais recebe tratamento médico, assegura.

Agrega que tem recebido visita de sua esposa e de seu advogado, com os quais também mantém comunicações telefônicas e eletrônicas sistemáticas, bem como com outros familiares e amigos, além de receber visitas consulares mensais de representantes diplomáticos norte-americanos e visitas de personalidades políticas e religiosas.

Gross foi detido, processado e sancionado por violar as leis cubanas, ao implementar um programa subversivo financiado por Washington mediante o estabelecimento de sistemas de comunicações ilegais e encobertos, com o uso de tecnologia não comercial.

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