O ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) vê os primeiros resultados do intercâmbio que o Brasil e Cuba acordaram durante a última visita do ministro ao país, que é um expoente mundial nos esportes olímpicos. O que começou a vigorar está no campo de futebol, com o apoio do Palmeiras, que receberá o primeiro grupo de técnicos e jogadores cubanos, revivendo uma antiga parceria da ilha comunista com o Brasil, iniciada pelo lendário guerrilheiro Che Guevara
Desde a vitória da Revolução Comunista em Cuba, Che Guevara sonhava em realizar convênios entre Cuba e Brasil no campo do futebol. |
“Firmamos um convênio com a Federação Cubana de Futebol para facilitar o acesso do país a treinamento e preparação de equipes técnicas e jogadores no Brasil não apenas via entidades e federações, mas também via clubes”, explicou Aldo Rebelo, que presenteou René Perez Hernandez, do Comissionado Nacional do Futebol, com uma camisa do Palmeiras durante sua visita à pátria de Fidel Castro.
Segundo texto publicado, nesta terça-feira (17), no site especializado Gazeta Esportiva, o clube, presidido por Paulo Nobre, estuda detalhes burocráticos e logísticos do período de estágio dos boleiros cubanos. Além de cumprir as formalidades técnicas do acordo firmado pelo Ministério do Esporte, falta definir a parte prática do projeto, como a quantidade de treinadores e jogadores a serem recebidos e o período exato da estadia, entre outros aspectos.
“Apostando em modalidades como boxe, atletismo e judô, Cuba chegou a rivalizar com as principais potências olímpicas no auge do governo de Fidel Castro, mas nunca conseguiu destaque no futebol, embora tenha sido a primeira nação do Caribe a disputar uma Copa do Mundo. Um combinado formado por jogadores que jamais haviam deixado a ilha jogou como convidado na França em 1938 e alcançou as quartas de final”, acrescentam os repórteres Bruno Ceccon e Luiz Ricardo Fini.
Segundo texto publicado, nesta terça-feira (17), no site especializado Gazeta Esportiva, o clube, presidido por Paulo Nobre, estuda detalhes burocráticos e logísticos do período de estágio dos boleiros cubanos. Além de cumprir as formalidades técnicas do acordo firmado pelo Ministério do Esporte, falta definir a parte prática do projeto, como a quantidade de treinadores e jogadores a serem recebidos e o período exato da estadia, entre outros aspectos.
“Apostando em modalidades como boxe, atletismo e judô, Cuba chegou a rivalizar com as principais potências olímpicas no auge do governo de Fidel Castro, mas nunca conseguiu destaque no futebol, embora tenha sido a primeira nação do Caribe a disputar uma Copa do Mundo. Um combinado formado por jogadores que jamais haviam deixado a ilha jogou como convidado na França em 1938 e alcançou as quartas de final”, acrescentam os repórteres Bruno Ceccon e Luiz Ricardo Fini.
Cuba conquistou três vice-campeonatos da Copa do Caribe (1996, 1999 e 2005) e o título, enfim, em 2012. “O feito inédito, alcançado na vizinha Antígua e Barbuda no fim do ano passado, classificou a nação para a Copa Ouro da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) pela quarta vez nas últimas cinco edições do torneio continental, disputado em julho – a seleção goleou Belize na primeira fase e passou para as quartas, mas perdeu para o Panamá, que seria vice-campeão.
Parte do crescimento do futebol na ilha pode ser creditado ao investimento da Fifa. De 1998 a fevereiro de 2013, a entidade despejou mais de US$ 5,1 milhões no desenvolvimento do futebol cubano, de acordo com números apresentados em seu site oficial. O suíço Joseph Blatter, presidente do órgão, esteve no país no último mês de abril e foi recebido pelo presidente Raul Castro.
Fonte: Correio do Brasil.
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