segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Yoani e Honduras, a mercenária nunca condenou o golpe.

Importante texto que levanta uma nova contradição da mercenária-mor. Como ela pode ser estrela de um documentário que condena o golpe em Honduras e o assassinato de centenas de jornalistas, quando a própria gusana nunca condenou aquele golpe? (Claro que nunca condenaria, afinal foi o autor indireto do golpe foi o patrão da mercenária, isto é, os EUA)

A pergunta de Hatuey: Yoani Sanchez e o golpe de Estado em Honduras.

Tradução: Blog Solidários

A Volta ao Mundo em 80 Dias é um famoso romance do escritor francês Júlio Verne, publicado na íntegra em janeiro de 1873. Vários estúdios produziram filmes e desenhos animados, recriando as aventuras do personagem principal do livro, Phileas Fogg. E Verne não viveu na era das novas tecnologias da informação, onde com apenas um clique de computador se viaja o mundo.

Mas, o que Verne não podia prever, no século XIX, seria que a CIA faria, no século XXI, uma espécie de remake de A Volta ao Mundo, para sua estrela do momento, que nesta ocasião tem nome de mulher: Yoani Sanchez.

Como se fosse uma importante executiva, Yoani Sanchez se apresentou no dia de ontem no aeroporto Internacional de Havana, apenas com uma pequena maleta de mão, prestes a iniciar uma viagem de 80 dias, por 14 países. O seu primeiro destino, a bela terra do Brasil.

O show é cuidadosamente desenhado pelo patrocinador da turnê: a rica blogueira fará sua primeira aparição na mídia, na apresentação de um documentário feito pelo brasileiro Dado Galvão, denunciando a repressão sofrida por jornalistas hondurenhos no golpe sangrento de Micheletti, e faz uma analogia com os chamados jornalistas supostamente independentes de Cuba, simbolizada pela multi-premiada e milionária Yoani Sanchez.


Dado Galvão poderá explicar como é possível converter em figura central de seu documentário, sobre a repressão de jornalistas em Honduras, uma cidadã que ocupa uma posição importante na Sociedade Interamericana de Imprensa, conhecida entidade que apoiou e patrocinou o golpe no país da América Central?

Quais são os pontos de conexão entre a repressão da ditadura de Micheletti, de Honduras, que matou jornalistas e alegada repressão que sofreria Yoani Sanchez?

Yoani Sanchez confessará que durante os sangrentos dias de repressão, não levantou a voz sequer uma vez contra o golpe e a repressão que se generalizou contra o povo hondurenho?

Yoani confessará que uma de suas melhores e mais admirada amiga, felicitou o ditador Micheletti, por telefone, sobre o golpe?*


* O autor se refere ao telefonema dado pela então lider do grupo Dama$ de Branco, Laura Pollan, no qual faz uma “emocionante” declaração de apoio ao golpista Michelleti.

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