Havana, 3 de setembro - Prensa Latina O novo ano letivo em Cuba (2012-2013) começou com a alegria e o entusiasmo das crianças para descobrir um mundo novo e o propósito dos jovens de redobrar seus esforços para atingir melhores resultados.
Após dois meses de férias, milhares de crianças voltam às suas escolas com o ânimo de percorrer os labirintos do saber, muitos fazem-no pela primeira vez e terão diante de si sua primeira grande missão como estudantes, aprender a ler e a escrever, tarefa da qual deverão participar seus pais a cada tarde em seus lares.
Alguns se despedem com lágrimas de suas mães, as quais secam suas bochechas e dizem a seus pequenos que não chorem mais, porém às vezes elas é que choram, pois é a emoção de ver seus filhos uniformizados e prontos para começar outra etapa de preparação para a vida.
Os já alunos saúdam-se efusivamente e comentam sobre o que fizeram durante suas férias, em alguns pode-se notar em seus rostos o bronzeado do sol de praia, enquanto em outros, percebe-se um tom sério, pois levantar cedo acabou com sua rotina de verão de dormir até o meio-dia.
Mais adiante, na escola secundária básica Simón Bolívar, no bairro de Santos Suárez, na capital, o alvoroço é em maior escala, aqui os adolescentes já não estão tão apegados a seus progenitores e os mantêm à distância, enquanto eles mesmos fazem seus grupos por afinidade.
Sobre os hits musicais que acompanharam a temporada, as aventuras nas praias, o último "passo" dançado nas abarrotadas discotecas e as conquistas amorosas versam suas animadas conversas.
Porém, as divertidas histórias deram lugar ao tema do dever, do estudo, concordando os mais tenazes em que deviam intensificar seus esforços se desejavam atingir um o ensino médio superior (bacharelado) ou nas cobiçadas escolas técnicas de Contabilidade e Informática.
Em declarações à Prensa Latina, a estudante de oitavo grau, Michelle Maureen, comentou que sua condição de melhor estudante no período que cursa, no ano letivo passado, é só um ponto de partida para continuar se esforçando, porque a disputa pelas melhores opções este ano será mais "dura".
As demais histórias serão conhecidas com o passar dos dias do presente ano letivo, no qual ingressam às aulas cerca de dois milhões de estudantes de todos os níveis de ensino, onde não só aprenderão letras e ciências, como também valores éticos, estéticos e patrióticos.
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