Fonte: Terra
Cuba registrou um dispositivo para detectar o câncer de cólon após provar sua eficácia em um estudo realizado com mais de 7 mil adultos maiores de 50 anos, informou nesta sexta-feira um especialista local. O dispositivo, denominado SUMASOHF, que "obteve o registro sanitário", detecta mediante um teste rápido o "sangue humano oculto em fezes", importante marcador de risco da provável presença de câncer colorretal e outros males do trato digestivo, afirmou Aramis Sánchez, chefe de Programas Nacionais do Centro de Testes Imunológicos de Havana. A doença matou 2.281 cubanos em 2011.
Citado pelo jornal oficial Granma, Sánchez explicou que o procedimento, desenvolvido por cientistas deste centro, "foi validado em um estudo realizado com 7.450 adultos maiores de 50 anos de ambos os sexos" nas províncias cubanas de Santiago de Cuba (sudeste) e Mayabeque (oeste). Deste total, "662 mostraram resultados positivos" e "555 doenças do trato digestivo, entre elas 14 casos de câncer de cólon e outros 78 com pólipos adenomatosos e colite ulcerativa", acrescentou o especialista.
Citado pelo jornal oficial Granma, Sánchez explicou que o procedimento, desenvolvido por cientistas deste centro, "foi validado em um estudo realizado com 7.450 adultos maiores de 50 anos de ambos os sexos" nas províncias cubanas de Santiago de Cuba (sudeste) e Mayabeque (oeste). Deste total, "662 mostraram resultados positivos" e "555 doenças do trato digestivo, entre elas 14 casos de câncer de cólon e outros 78 com pólipos adenomatosos e colite ulcerativa", acrescentou o especialista.
O registro é o que permite usar o dispositivo maciçamente nas pesquisas ativas de câncer de cólon realizadas na ilha. Sánchez destacou que o Centro está em condições de "abastecer os dispositivos e reativos necessários para garantir a progressiva introdução deste teste no sistema nacional de saúde, a partir dos meses finais do ano presente".
O Centro de Teste Imunológico faz parte do Pólo Científico do oeste de Havana, uma das 20 instituições encarregadas da produção e da venda de produtos farmacêuticos por cerca de US$ 400 milhões anuais, o segundo maior item de exportações da ilha, depois do níquel. Granma destacou que 2.281 cubanos faleceram em 2011 com câncer de cólon e que a doença, que ocupa em nível mundial "o terceiro lugar das mortes" por tumores malignos, mostra na ilha "uma tendência geral ao aumento de sua incidência e mortalidade".
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