Na comemoração no Brasil do Dia da Rebeldia Nacional cubana, se destacaram com unanimidade as iniciativas para apoiar à Revolução cubana e exigir que os Estados Unidos liberte aos cinco lutadores cubanos anti-terroristas.
O evento rememora os assaltos aos quartéis Moncada, em Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Gramas, em Bayamo, por um grupo de jovens liderados pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro, no dia 26 de julho de 1953.
Essas operações marcaram o início da luta armada contra a ditadura de Fulgencio Batista, que culminou cinco anos, cinco meses e cinco dias depois com o triunfo da Revolução.
O ato político-cultural foi realizado na sede do Sindicato dos Professores nesta capital, organizado por movimentos e grupos de solidariedade a Cuba, organizações sociais e políticas brasileiras, assim como pela Associação Nacional de Cubanos Residentes José Martí, capítulo Brasília (AncrebJM-Brasília), e a embaixada de Cuba.
Afonso Magalhães, representando os movimentos sociais e populares brasileiros, enfatizou a importância histórica dos ataques a esses quartéis não só para o triunfo da Revolução cubana, mas também para o processo político em toda a América Latina, coroado hoje com vários governos de esquerda e progressistas.
Isso tudo, indicou, graças à resistência de Cuba durante estes 53 anos de processo revolucionário nos quais vem enfrentando com êxito todo tipo de agressão, assim como "o perverso e criminoso bloqueio econômico que por mais de meio século mantém os Estados Unidos contra Havana, apesar da pressão mundial para acabá-lo".
Por sua vez, Alexis Isaac, vice-presidente da AncrebJM-Brasília, argumentou que os cubanos integrantes da organização defendem a Revolução, estão contra o criminoso bloqueio estadunidense e exigem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a imediata libertação dos cinco antiterroristas cubanos.
René González, Antonio Guerrero, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Fernando González foram injustamente condenados a longas penas de prisão e permanecem retidos nos Estados Unidos há quase 14 anos por informar a Cuba de atos terroristas de grupos extremistas anticubanos residentes em Miami, na Flórida.
Nessas batalhas e outras nas quais o governo e povo cubanos precisem, podem contar connosco, ressaltou Isaac.
A encarregada de negócios de Cuba no Brasil, Marieta García, agradeceu em nome do governo e povo cubanos a incondicional solidariedade e apoio de sempre das organizações políticas, sociais, sindicais e populares brasileiras.
Ressaltou "que desde 1 de janeiro de 1959, sem descanso e sem concessões, com o apoio da imensa maioria da população e enfrentando o mais férreo bloqueio conhecido pela história, Cuba construiu uma sociedade socialista que se orgulha de suas conquistas sociais".
Essas conquistas são o cumprimento do programa do Moncada multiplicado em centenas de ações da Revolução; programa contido na defesa de Fidel Castro A história me absolverá, afirmou a diplomata cubana.
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