Fonte: CAFÉPOINT
Cuba espera duplicar em 2016 sua produção de café para chegar a 15.000 toneladas, mas esse volume seria, inclusive, insuficiente diante das 24.000 toneladas que o país precisa para cobrir o consumo e a exportação. O vice-ministro cubano da Agricultura, Ramón Frómeta, falou sobre essas expectativa durante a inauguração do I Congresso Internacional de Café e Cacau, que contou com a participação de especialistas de 15 países.
"Para Cuba, a produção de café é estratégica se levar em conta que cerca de 89% da população toma café de uma ou de outra forma", disse ele durante a abertura do evento, dizendo que a média de consumo nacional é superior a 42% estimado a nível mundial.
A colheita de café de 2009-2010 foi considerada uma das mais baixas da história de Cuba, com uma produção de somente 6.000 toneladas e, consequentemente, a ilha tem gastado anualmente US$ 50 milhões para a importação do grão.
"Para Cuba, a produção de café é estratégica se levar em conta que cerca de 89% da população toma café de uma ou de outra forma", disse ele durante a abertura do evento, dizendo que a média de consumo nacional é superior a 42% estimado a nível mundial.
A colheita de café de 2009-2010 foi considerada uma das mais baixas da história de Cuba, com uma produção de somente 6.000 toneladas e, consequentemente, a ilha tem gastado anualmente US$ 50 milhões para a importação do grão.
A produção de 2011-12 cresceu 24% com relação à colheita anterior, com 7.100 toneladas, e esse ano também se espera superar as 7.000 toneladas. Atualmente, cultivam café em quantidades comerciais em 8 das 15 províncias da ilha, onde, entre 2010 e 2011, o Governo teve que comprar 18.000 toneladas do grão para cobrir o consumo interno.
Frómeta destacou que Cuba tem realizado diagnósticos e estudos de factibilidade no setor de café e cacau e, em consequência, aprovou um sistema financeiro para potencializar esses cultivos com investimentos, novas infraestruturas e créditos bancários para os produtores, entre outras medidas.
Ele disse que até o momento não se preveem investimentos de capital estrangeiro nesses setores, ainda que exista financiamento externo para seu desenvolvimento mediante "projetos" e "cooperação" com vários países.
A reportagem é do LaInformacion.com, traduzida e adaptada pela Equipe CaféPoint.
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