segunda-feira, 4 de junho de 2012

Médicos cubanos pelo mundo

Médicos cubanos desembarcam em Luanda
Fonte: ANGOLA PRESS

Luanda – Uma comitiva de 150 médicos de nacionalidade cubana desembarcou hoje, quinta-feira, na capital angolana, para reforçar o Sistema Nacional de Saúde (SNS), constatou a Angop no aeroporto.

Para testemunhar o acontecimento, deslocou-se ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro o vice-governador de Luanda para a área Comunitária, Adriano Mendes de Carvalho, que na ocasião apresentou, em nome do Governo de Angola, os cumprimentos de boas vindas ao grupo de especialistas.

“Este desembarque resulta de uma iniciativa do Chefe do Executivo angolano, José Eduardo dos Santos, que notou um grande deficit de pessoal médico, nos hospitais que foram recentemente inaugurados nos bairros periféricos de Luanda”, informou.

Revelou que se pretende também com esta medida, evitar que muitas pessoas tenham que se deslocar ao exterior do país em tratamento médico.

De acordo com Adriano Mendes de Carvalho, esta medida deverá evitar, ainda, que os munícipes se desloquem para o centro da cidade em busca de cuidados de saúde, uma vez que os médicos vão lá estar.

O vice-governador revelou que 60 dos 150 especialistas cubanos, nas mais diferentes áreas da medicina, serão distribuídos pelos bairros periféricos da província de Luanda.

Abordado se mais médicos se juntarão a esta equipa, explicou que não pode prestar essa informação, uma vez que se trata de um programa do governo central.

O Chefe de Estado inaugurou, este mês, três novos hospitais nos municípios de Cacuaco, Viana e Cazenga, em Luanda; as três unidades sanitárias possuem serviço de pediatria, oftalmologia, estomatologia, endoscopia digestiva e maternidade, assim como bloco operatório, laboratório, farmácia, cozinha, lavandaria e incineradora.

Em Cacuaco e em Viana os hospitais estão apetrechados com setenta (70) camas cada e o seu custo fixou-se em cerca de 13 milhões e 700 mil dólares norte americanos, enquanto que o terceiro, o do Cazenga, está situado na zona de Kalawenda e conta com 75 camas.

Nos dois primeiros casos, foram edificadas também residências para o pessoal médico, área para a produção de oxigénio, além de morgues.

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