Fonte: GRANMA
Havana, 10 de maio - Prensa Latina
Os serviços de inteligência dos Estados Unidos tentam associar Cuba aos atuais distúrbios na Síria, denunciou hoje o jornal Granma.
Os serviços de inteligência dos Estados Unidos tentam associar Cuba aos atuais distúrbios na Síria, denunciou hoje o jornal Granma.
Um artigo do jornalista canadense radicado em Havana, Jean-Guy Allard, assinala que o aparelho estadunidense de propaganda utiliza pessoal cubano-americano e elementos sírios que controla em Miami para criar diferentes campanhas subversivas contra ambos os países, às quais Allard denomina o show "Síria-Cuba".
Também critica uma nota da agência espanhola EFE, segundo a qual "dissidentes sírios e cubanos em Miami -sede de todas as conspirações anticubanas nos Estados Unidos- criaram uma frente para combater Castro e Al-Assad".
Esse chamado convênio -afirma Allard- não é a primeira tentativa de associar a nação do Oriente Médio com a ilha caribenha.
Em seu artigo Delírio Miamense..., o jornalista recorda que há algumas semanas, uma denominada sessão informativa no Congresso estadunidense abriu um debate sobre o tema de uma "Primavera Árabe em Cuba", com os legisladores Mario Díaz-Balart, Ileana Ros-Lehtinen e David Rivera, os quais qualifica de mafiosos.
A Síria atravessa uma onda de violência provocada pelas ações de grupos armados financiados e provenientes do exterior, cujos atentados já causaram mais de 400 mortes.
Personalidades regionais, como o Grande Mufti da República, Ahmad Hassoun, têm denunciado que o Ocidente, Estados Unidos e Israel estão por trás de uma conspiração tramada contra a Síria, o único país livre de bases militares do Pentágono na região.
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