sexta-feira, 6 de abril de 2012

Mercenário que foi para a Espanha não aguentou o Capitalismo: cometeu suicídio


Alberto Santiago Du Bouchet, preso por suas ações mercenárias, em 2009, e liberado no ano passado para viajar para Espanha, nas negociações intermediadas pela igreja católica de Cuba, cometeu suicídio nessa última quarta-feira, em Las Palmas, Granada.

Nenhuma nota foi dada pela grande imprensa nacional e pouco apareceu na imprensa internacional e as razões não são difíceis de entender.

Em primeiro lugar, um suicídio na Espanha não interessa aos espúrios interesses de atacar a Revolução Cubana. 

Além disso, demonstrou que os "amigos" dos "dissidentes" não são tão amigos assim. Du Bouchet, depois que deixou de servir aos interesses de atacar Cuba, foi abandonado pelas organizações que lhe prometeram toda assistência. 

Aliás, abandono que está acontecendo com todos os mercenários que foram para a Espanha, como se pode ver por seus protestos pela retirada de sua ajuda. Bom destino para estes trânsfugas, que descobrem ( tarde demais no caso de Du Bouchet), que eles TINHAM alguma coisa, mas nunca FORAM nada para os seus "amigos" imperialistas.


Contudo, muito mais de não servir para atacar a Revolução Cubana e demonstram que os aliados dos mercenários, são aliados de ocasião, o fato, por ter ocorrido por razões econômicas, questiona o próprio sistema capitalista. 

Como afirmado pelo próprio jornal El Mundo: "Angustiado por sua precária situação econômica e pela impossibilidade de encontrar um emprego para ajudar a sustentar sua família [...] Du Bouchet se suicidou". Ou seja, o sujeito, que se criou no sistema socialista, onde a assistência a cada pessoa é fundamental, não se adaptou ao ritmo do "homem, lobo do próprio homem" capitalista. 

As agruras que este mercenário estúpido passou e que o levaram ao suicídio são as agruras que todos os trabalhadores no capitalismo passam: situações precárias, desemprego, insegurança com o futuro, etc.

De fato, a notícia de seu suicídio não terá muitas chances de virar manchete em nenhum jornal burguês.

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