Fonte: VERMELHO
Oitenta por cento dos trabalhadores cubanos que desempenham suas tarefas de maneira independente do Estado optou por sindicalizar-se, informou o secretário geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), Salvador Valdés Mesa.
A cifra "reflete a disposição da maioria deles de se organizar e ser representados pelos setores afins às especialidades e ofícios que desempenham", expressou Mesa, em declarações publicadas na sexta-feira (6) pelo diário oficial Granma.
Atualmente existem na ilha cerca de 357.000 empregados por conta própria, mais do dobro da quantidade de 2010, que aumentou assim que o presidente Raúl Castro flexibilizou as normas para os pequenos empreendedores nos marcos de uma atualização econômica do modelo cubano.
As leis aprovadas por Castro permitem aos trabalhadores independentes filiar-se aos sindicatos ligados à CTC - única em Cuba -, vinculada ao governo e ao Partido Comunista.
Os setores que concentram hoje o maior número de trabalhadores não estatais sindicalizados são o de Comercio e Gastronomia com mais de 100.000 - e agrupa a centenas de proprietários de cafeterias ou ‘paladares’ (pequenos restaurantes) - e o de Transporte - para táxis - com perto de 60.000, os quais se agrupam para sua atenção por meio de delegados, comitês ou seções sindicais, expressou Valdés
"Representamos em igualdade de condições a todos os trabalhadores do país, estatais ou não estatais, com a missão de organizá-los, ajudar no seu treinamento e formação e elevar sua cultura política e econômica", assinalou.
Com AP
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