Fonte: PRENSA LATINA
Nações Unidas, 24 out (Prensa Latina) A Assembleia Geral das Nações Unidas completará amanhã duas décadas de condenações anuais consecutivas contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba há quase meio século.
A nova denúncia acontecerá no plenário do máximo organismo mundial, integrado por 193 países e dentro do programa do LXVI período ordinário de sessões desse órgão.
A reunião votará um relatório apresentado pela ilha caribenha intitulado "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".
Segundo o documento, o dano econômico direto ocasionado ao povo cubano pela aplicação do assédio dos Estados Unidos até dezembro de 2010, a preços correntes, chega a uma cifra que supera os 104 bilhões de dólares.
Mas quando toma-se em consideração a depreciação do dólar frente ao valor do ouro no mercado financeiro internacional, o prejuízo sofrido pela economia cubana seria superior aos 975 bilhões de dólares.
O texto sustenta que as medidas norte-americanas contra a ilha caribenha persistem e se intensificam apesar da crescente e categórica demanda da comunidade internacional para sua eliminação.
No ano passado e no mesmo plenário da ONU, 187 países voltaram condenando e pelo fim desse assédio, frente aos únicos votos para mantê-lo dos Estados Unidos e de Israel e as abstenções das Ilhas Marshall, Micronésia e Palau.
As votações contra o bloqueio começaram em 24 novembro de 1992, quando a sessão ordinária 47 da Assembleia aprovou por 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções a primeira resolução nesse sentido.
Há um mês, meia centena de governantes do todo mundo exigiram no pódio da Assembleia Geral da ONU o fim do cerco norte-americano contra Cuba.
Em seu relatório às Nações Unidas, o país antilhano assegura que o governo do presidente norte-americano, Barack Obama, mantém intacta a política de bloqueio que transgride o direito à paz, ao desenvolvimento e à segurança de um Estado soberano.
Nesse sentido, aponta que o chefe da Casa Branca conta com prerrogativas suficientes para modificar significativamente o bloqueio, inclusive sem a intervenção do Congresso, e exige seu fim "sem mais demora e de maneira incondicional".
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Modificado el ( lunes, 24 de octubre de 2011 )
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