domingo, 25 de setembro de 2011

Justificar a invasão de Cuba, tal qual a da Líbia: razão das Dama$ de Branco.


Por M. H. Lagarde
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários

Em uma cerimônia solene, a "dissidência" cubana confirmou hoje o seu papel como a ponta de lança de uma invasão da ilha. Porém, o evento para anunciar essa nova "fase" de denúncias e ativismo, inspirada na "Primavera árabe", na qual participarão as "Damas de Branco", não foi realizada em Havana: se não no Capitólio, em Washington, sob os auspícios da congressista republicana, Ileana Ros-Lehtinen.

 "Esta nova fase é o que nós estávamos esperando. Estas damas de apoio se juntaram a nós... sem dor e sem qualquer preso político, queriam também ir às ruas para protestar conosco, as Damas de Branco", disse no ato, Josefina López Peña, em referência, sem dúvidas às mulheres que recebem dinheiro de fundações, corporações, para desempenhar o papel de figurantes nas manifestações das "Damas".


Da mesma forma, Josefina - que foi apresentada no Congresso como "co-fundadora" do grupo - , se referiu às chamadas Damas de Branco, como Damas de ferro (não está claro se por conta da "proeza" de bater panelas ou em alusão velada aos tanques das tropas da OTAN, aos quais as Damas pretendem, com suas provocações, abrir caminho para invadirem Cuba).
Por sua vez, a congressista republicana da Flórida, Ileana Ros-Lehtinen, também conhecida como La Loba Feroz, foi mais explícita nas verdadeiras intenções das Damas da OTAN. Segundo disse, "tem havido uma mudança real em Cuba e pode ser devido ao impacto da Primavera árabe".

"Esperamos que isso chegue a Cuba", disse o presidente da Comissão dos Assuntos Externos da Câmara dos Representantes.

O "isso", a "Primavera árabe", que segundo La Loba Feroz, deve chegar a Cuba, tem lugar agora mesmo na  Líbia, onde a sublevação dos "rebeldes" serve de cortina midiática para a criminosa invasão da OTAN, da qual aquele povo é vítima.

As declarações de Ileana Ros-Lehtinen estão em sintonia com as que Obama deu recentemente acerca da "primavera árabe", durante um encontro com jornalistas hispânicos, quando o assunto Cuba veio à tona, e também confirma a afirmação feita recentemente em um programa especial TV cubana (veja abaixo), onde ficou claro que as ações das chamadas Damas, apenas pretendem transformar a ilha em uma nova Líbia.


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