sábado, 16 de julho de 2011

Uma "greve de fome" em Cuba, vale mais do que 800 nos EUA.

por Luis Ernesto Ruiz Martínez.
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários,

Pode parecer uma proposta intrigante, adequada apenas aos especialistas dedicados ao profundo estudo das matemáticas superiores. No entanto, os grandes meios de (des)informação foram encarregados de provar o seu critério de verdade inegável.

Basta que em Cuba, o contra-revolucionário Guillermo Fariñas anuncie uma nova "greve de fome(?)", para que, como abelhas ao mel, venham centenas de "jornalistas dedicados" cobrir o evento. Com um pouco de "palavras adoçadas" e muitas "fotografias cênicas", os “fatos” começam a ser devorados por agências de notícias a serviço da "liberdade de expressão".

É uma receita amplamente estudada e orquestrado com a conhecida etiqueta MADE IN USA. Recentemente, Naislet Rojas (em seu blog tienelapalabra), nos mostrava a mais recente das "palhaçadas" de "intelectualóide" Farina, que foi novamente repercutida na imprensa internacional desta forma: "O opositor Guillermo Fariñas foi brutalmente agredido pela polícia nacional [...]". Sempre da mesma maneira e quase exatamente com mesmos termos. Simples casualidade?


Infelizmente, nos Estados Unidos, aparentemente, por obra e graça de algum desconhecido ou artigo constitucional, deve-se sempre aplicar o velho ditado "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Não importa a gravidade da situação de seus cárceres, nem que 800 detentos, em seis prisões estaduais, decidam entrar em greve de fome, para protestar contra as condições em que vivem.


As agências de notícias, que divulgam rapidamente e exaustivamente qualquer "inventividade" dos chamados "dissidentes cubanos", agora estão completamente em silêncio, após vários dias de greve de fome e que alguns detentos tenham sido hospitalizados com problemas decorrentes dessa. A situação foi criada por prisioneiros confinados em celas de segurança máxima, conhecidas como Unidades Habitacionais de Segurança (SHU, do inglês Security Housing Units), que já gerou protestos de familiares e ativistas de direitos humanos.

É como se os jornalistas, tão comprometidos com a "liberdade de expressão", recebessem ordens de seus editores de que essa não é uma notícia de interesse. Felizmente, a mídia alternativa repercute esta situação. É uma luta nada fácil, mas que está sendo lentamente ganha.

A realidade em que vivemos se encarrega de me dar, com perdão dos colegas matemáticos, a razão: 01 em cuba parece ser maior do que 800 nos EUA.

Um comentário:

  1. Estimados amigos, me disculpan que no domino el portugués por lo que no puedo escribir en ese idioma. Les agradezco el gesto de publicar mi noticia en el blog de ustedes. Un abrazo fraterno. La lucha contra las campañas mediáticas suma cada día más amigos. Hasta la victoria siempre!

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