domingo, 24 de julho de 2011

Uma ciência sem fronteiras.

Um total de 250 estudantes cubanos e de 21 países receberam em Havana seus títulos de graduados em Medicina, Enfermagem e como técnicos de saúde, acompanhados da caravana de Pastores pela Paz.
por Patricia Cáceres
Tradução: Michelli Zimmermann Souza - Blog Solidários.

Foto: Roberto Ruiz
Cuba é o país de maior quantidade de médicos por habitante, c mais de 78.000 doutores, milhares de enfermeiros, dentistas, agentes de saúde e professores, que tornam possível, dia a dia, o desenvolvimento progressivo do setor.

Assim, expressou neste sábado Juan Carrizo, reitor da Escola Latinoamericana de Medicina (ELAM), durante o aniversário de formatura 50 da Vitória de Playa Girón, da Faculdade de Ciências Médicas Dr. Salvador Allende, da Universidade de Ciências Médicas de Havana, onde 250 estudantes cubanos e de 21 países – incluindo 20 americanos – receberam seus diplomas em medicina, enfermagem e como técnicos de saúde.


Segundo Carrizo, o sistema de saúde cubano, com a atenção primária como coluna vertebral, detém entre seus méritos a redução da taxa de mortalidade infantil a 4,3% por cada mil nascidos vivos, assim como a erradicação de 13 enfermidades infantis graças a 11 vacinas desenvolvidas no país.

Jorge Jiménez Armada, decano da Faculdade de Ciências Médicas, ressaltou, na cerimônia, a importância que tem sido a criação e o desenvolvimento da ELAM, mediante a qual se tem formado estudantes da África, América do Norte, América Latina e do Caribe.

A escola também destacou a atitude abnegada e altruísta que tem caracterizado todos os estudantes que, mesmo sem ter concluído os seus s estudos, apoiaram a luta contra a dengue e a gripe H1N1, e prestaram ajuda humanitária às vítimas do devastador terremoto no Haiti.

A festa de formatura contou com a presença de membros da XXII Caravana da Amizade Estados Unidos-Cuba, promovida por Pastores pela Paz, que, acompanhados na ocasião pelas cinzas do reverendo Lucius Walker, agradeceram a nação cubana por ter oferecido uma oportunidade de estudo a tantos jovens de países irmãos, incluindo os dos Estados Unidos.

“Precisamos de médicos em todo o mundo, mas especialmente, médicos como os cubanos, dispostos a trabalhar em qualquer lugar, com uma atenção centrada no ser humano, capazes de sentir e de compartilhar seus conhecimentos e habilidades quantas vezes seja necessário”, referiu Helen Bernstein, coordenadora interina da Fundação Inter-religiosa para Organização Comunitária (IFCO, sua sigla em inglês).

Em nome dos estudantes estrangeiros, a graduada Adasa Alenis Padmores, de nacionalidade panamenha, manifestou que a Universidade cubana não só ensinou a especialidade de Medicina. “Hoje podemos dizer que somos estudantes integrais porque nossa vida em Cuba nos fez homens e mulheres de bem, aos quais ninguém poderá deter no esforço de ser parte da mudança da nossa América”, disse ela.

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