sábado, 2 de julho de 2011

Biotecnologia cubana, um produto do desenvolvimento do país


Havana, 1 jul (Prensa Latina) A indústria bio- tecnológica em Cuba é produto do desenvolvimento do país, o sistema de educação e o avanço na ciência e a técnica, expressou José Miyar Barruecos, Ministro de Ciência, Tecnologia e Médio Ambiente.

Suas palavras foram pronunciadas com motivo dos 25 anos do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB) instituição do Pólo Científico de Havana (foto), inaugurado pelo líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, o 1 de julho de 1986.

O trabalho e investigação que se realiza ali tem um grande impacto internacional e seus resultados possuem um importante valor estratégico para o país, que sofre o bloqueio econômico dos Estados Unidos faz mais de 50 anos.


Três conceitos fundamentais regem o acionar do desenvolvimento científico na ilha, recordou Miyar Barruecos.

O primeiro é a importância do capital humano para a sociedade do futuro, esse conceito põe em primeiro plano os valores éticos e humanos de técnicos e profissionais da ciência, precisou.

A vinculação da ciência com a produção e a economia, que deve ter sua base no conhecimento e no capital humano, é o segundo conceito proposto por Fidel e que o CIGB cumpre.

Outro princípio importante é o tipo de organização econômica para integrar a ciência, a produção e a economia. As investigações realizam-se em função das necessidades concretas: preservar a saúde e a produção de alimentos.

Reconhecido pelo Sindicato Nacional de Trabalhadores da Ciência com a distinção de Vanguarda Nacional em suas 25 anos, o CIGB cumpre com a posta em prática de um modelo próprio que assegure o desenvolvimento da ciência em Cuba.

O CIGB teve seu antecedente no Centro de Investigações Biológicas (CIB) que se criou em 1982 para favorecer o trabalho de cientistas que tinham conseguido em um ano dantes produzir em Cuba o interferón leucocitario que ajudou a salvar muitas vidas de meninos afetados por dengue hemorrágico, destacou sua vice-diretor, Francisco Machado Ramírez.

Ao trabalho de cientistas e técnicos deve-se a vacina contra a hepatitis B, o haemophilus influenza, a vacina pentavalente Heberpenta e o Heberprot-P, para o tratamento do pé diabético, consolidado como líder da carteira de produtos do CIGB, indicou.

Em três anos e médio mais de 27 mil 500 pacientes beneficiaram-se com o Heberprot-P de patente cubana, disse Machado.

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