O governo brasileiro tem apoiado as reformas econômicas e políticas que tem ocorrido em Cuba. Através de sua diplomacia para a política internacional o Brasil manifestou estar satisfeito com o inicio das mudanças estruturais na ilha.
Para o ministro de relações exteriores, Antonio Patriota, a abertura econômica leva Cuba, na pratica, para um momento de “transição importante”. Por meio de seu secretário, Patriota afirmou que “Cuba é um país próspero e sólido” e terá apoio do Brasil nesta nova empreitada.
Segundo o ministro o governo de Cuba desenvolve programas nas áreas de educação e saúde no Haiti, demonstrando sua relevância no cenário internacional. Segundo o chanceler, o governo cubano já evoluiu nos campos de direitos sociais e liberdades públicas, mas ainda há um “caminho a percorrer”.
Em relação ao Brasil, Cuba acompanha o processo de desenvolvimento dos bicombustíveis. O assunto interessa ao governo cubano, que sofre com a carência de combustíveis e energia no país, mas ainda desperta receio por parte das autoridades que temem que o uso da cana de açúcar como geradora de combustível e energia substitua a alimentação.
Já assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou que a série de alterações estruturais na política e economia, anunciada pelo governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, são “mudanças complexas” e necessárias.
“Todos sabem que serão mudanças complexas porque [tudo isso] significa transitar de uma economia fortemente centralizada para uma economia na qual a iniciativa privada terá certo papel. Isso vai significar mudanças sociais”, afirmou Garcia
Cuba aprovou na ultima terça-feira, através do VI congresso do seu Partido Comunista, nova política econômica e social para os próximos anos.
Com informações do OperaMundi
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