segunda-feira, 21 de março de 2011

Cuba denuncia planos de ciberguerra estadunidense contra Cuba

Fonte: Bianka de Jesus / Prensa Latina

Imagen activa21 de marzo de 2011, 08:26Havana, 21 mar (Prensa Latina) Cuba denunciará hoje em um programa na televisão planos de agressão dos Estados Unidos com o emprego das novas tecnologias da informação e as comunicações.

Sob o título Ciberguerra, o material expõe elementos sobre esta modalidade de agressão, de acordo com o jornal Granma que esta noite se transmitirá o programa As razões de Cuba ao finalizar o noticiário estelar da televisão.

Há uma semana tocou o turno a um artista da plástica que revelou as tentativas estadunidenses para criar um centro cultural ao serviço de planos desestabilizadores anti-cubanos.


A denúncia veio da mão do jovem criador Frank Carlos Vázquez, tornado agente Robin para a Segurança do Estado, que em outro capítulo do programa As Razões de Cuba relatou como o recrutaram servidores públicos da CIA (Agência Central de Inteligência).

No documentário Frank Carlos destacou que recebeu a visita de oficiais da CIA com fachada de diplomatas da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana (SINA por suas siglas em inglês).

Também lhe facilitaram uma viagem ao país nortenho para se entrevistar com políticos e representantes de organizações aparentemente interessadas em ajudar ao projeto cultural que ele encabeçava na ocidental província de Piñar del Rio.

"Tive encontro e sessões de trabalho com o prefeito de Chicago, Richard Daley, também nos encontramos com diferentes congressistas de origem latino e afro-norteamericano, deles aprendi como funciona o mecanismo político dentro dos Estados Unidos", argumentou.

Este recrutamento tinha como objetivo fundamental aglutinar ao redor do Centro Cultural Independente a um grupo de jovens artistas com necessidade de ser promovidos e ao mesmo tempo poder influenciar sobre sua obra e pensamento, explicou Vázquez.

Também surgiu uma ideia de Douglas Matt Barnes de dotar ao centro de acesso a internet, recordou o jovem.

Barnes trabalhou em alguns dos países ex-socialistas europeus e em Cuba tratou de influir no setor da cultura e se vinculou com elementos contrarrevolucionários, assinalou o documentário.

A denúncia incluída na filmagem ressalta que os agentes norte-americanos pretendiam comprar os favores dos artistas lhes oferecendo exposições em diferentes galerias a mudança de que refletissem uma realidade discordante ou distorsida de Cuba.

arc/ro/bj

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