Mais de 200 instituições, partidos políticos, organizações sociais e intelectuais chilenos exigiram do presidente estadunidense, Barack Obama, pôr fim ao bloqueio contra Cuba e libertar os cinco antiterroristas cubanos presos na nação nortista.
Essa mensagem está contida em uma carta entregue na embaixada dos Estados Unidos, assinada por cerca de vinte parlamentares, prefeitos, vereadores, federações estudantis, pelo Colégio de Professores e também pelo Movimento Chileno de Solidariedade a Cuba, gestor da iniciativa.
Aderiram-se de igual modo à demanda os partidos Comunista, Socialista Allendista, Esquerda Cristã; o Agrupamento de Familiares de Detentos Desaparecidos, organizações sindicais, escritores e artistas.
Os firmantes da declaração pediram ao presidente norte-americano a "eliminação total do brutal bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, assim como a libertação imediata dos cinco cidadãos cubanos presos desde 1998".
Denunciaram que Gerardo Hernández, Ramón Labañino, René González, Antonio Guerrero e Fernando González foram acusados e sentenciados arbitrariamente no processo mais longo na história dos Estados Unidos e permanecem sob constantes violações de seus direitos mais elementares.
Com relação ao bloqueio, recordaram a reivindicação da comunidade internacional através de sucessivas resoluções nas Nações Unidas para que seja suprimido de uma vez por todas, solicitação que tem sido ignorada pela Casa Branca.
O bloqueio a Cuba é o mais longo e férreo que já aplicou os Estados Unidos durante sua história contra um país e constitui uma transgressão ao direito à paz, desenvolvimento e segurança de um Estado soberano, apontou a referida mensagem.
Além de violar os direitos soberanos de muitos outros Estados por seu caráter extraterritorial, agregaram os demandantes chilenos, é uma política absurda que não cumpriu nem cumprirá o propósito de dobrar a decisão do povo cubano de preservar sua soberania.
A condenação ao bloqueio e o pedido a Obama de que indulte os cinco cubanos têm sido temas centrais aqui em diferentes atos de protesto da população chilena contra a visita do presidente dos Estados Unidos, que chagará nas próximas horas a esta cidade, na segunda etapa de sua viagem pela América Latina.
Em diálogo com a Prensa Latina, Pedro Bronzic, dirigente do Movimento Chileno de Solidariedade a Cuba, destacou o sentimento de gratidão que atesoura o povo do Chile com relação à vocação internacionalista da ilha caribenha.
"Cuba tem demonstrado que um mundo melhor é possível; os chilenos sempre estaremos em dívida com o irmão povo cubano", enfatizou Bronzic.
Fonte: Prensa Latina
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