Fonte: PRENSA LATINA
O foro, que concluirá na próxima sexta-feira no havaneiro Palácio de Convenções, destacará os sucessos da Aliança Bolivariana para os povos de Nossa América (ALBA), que permitiu à região se converter no primeiro espaço livre do analfabetismo.
Durante sua conferência inaugural na segunda-feira, a ministra cubana de Educação, Ena Elsa Velázquez, assinalou que os sistemas de ensino estão chamados a defender as identidades das nações, enfrentando ainda a tendências neoliberais que afetam o setor.
Estamos em presença da atualização do conceito de integração de nossos próceres, de um sonho que cremos possível, de outro caminho, de uma busca, assegurou a ministra.
Mais de cinco milhões de pessoas conseguiram aprender a ler e escrever com o método cubano de alfabetização Yo, sí puedo, em um esforço encabeçado pela Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador que se somaram a Cuba ao se declarar livres de analfabetos.
Velázquez explicou que as transformações educacionais realizadas em seu país são uma resposta às mudanças que prevêem preservar o sistema socialista.
Os desafios que se propõem à escola cubana são complexos, mas o principal é contar com os professores necessários e adequadamente preparados para formar aos patriotas que garantirão a continuidade da Revolução, sublinhou.
Como parte da agenda de Pedagogia se esperam nesta terça-feira apresentações dos titulares de Educação da Bolívia, Roberto Aguilar, e da Venezuela, Jennifer Gil, que falará sobre o papel das novas tecnologias na aprendizagem de crianças.
Gil tem previsto destacar os sucessos de um plano de seu Governo conhecido como Canaima Educativo, com o qual devem se entregar um milhão de minicomputadores a alunos de primeiro e segundo ano do ensino elementar.
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