Fonte: Prensa Latina
Havana, 14 janeiro O Ministério de Relações Exteriores de Cuba (MINREX) qualificou de provocação uma reunião de altos servidores públicos do Departamento de Estado estadunidense com mercenários a serviço de seu governo.
Tal ato, expressou o comunicado, constitui uma violação flagrante das normas internacionais que regem as relações entre os Estados e uma ofensa ao povo cubano, que por mais de 50 anos tem enfrentado a política de hostilidade dos Estados Unidos.
Esta ação confirma uma vez mais que não há mudanças na política de subversão e ingerência de Washington nos assuntos internos de Cuba, assinalou o texto do MINREX.
Sua prioridade, acrescentou, continua sendo incentivar a contrarrevolução interna e promover atividades de desestabilização, ao mesmo tempo que recrudesce o bloqueio e a perseguição das transações comerciais e financeiras cubanas no mundo inteiro.
A reunião produziu-se nesta quinta-feira com um grupo de mercenários, cujas atividades contra a ordem constitucional cubano são dirigidas e financiadas pelo governo dos Estados Unidos, denunciou a declaração.
Ao encontro foi Roberta Jacobson, subsecretária assistente principal para assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, que participou como chefe da delegação do país do norte à rodada de conversas migratórias no dia 12.
Jacobson esteve acompanhada pela subsecretária assistente para América Central, Caribe e Cuba, Julissa Reynoso; pelo chefe do Escritório de Assuntos Cubanos, Peter Brennan; e pelo chefe da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana, Jonathan Farrar. Antes da rodada migratória transmitiu-se aos representantes norte-americanos a rejeição a qualquer tentativa de utilizar esta visita de caráter oficial para realizar atividades ofensivas e desrespeitosas para Cuba, recordou a Chancelaria.
Cuba ratifica que não tolerará ingerência alguma dos Estados Unidos em seus assuntos internos e utilizará todos os mecanismos políticos e legais a seu alcance para a enfrentar, destacou o comunicado depois de reiterar sua disposição ao diálogo sobre bases respeitosas e entre iguais.
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