quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Os povos devem aprender com a solidariedade Cuba-Venezuela


Caracas, 25 nov (Prensa Latina) Os povos do mundo teriam que aprender o princípio da solidariedade que emana do Convênio Integral de Saúde Cuba-Venezuela, assegurou o coordenador geral dessa iniciativa, Jhonny Ramos.

Ramos destacou em declarações à Prensa Latina no Salão Ezequiel Zamora, do Palácio Branco, que o alcance do acordo é palpável pois se implementaram estruturas que antes não existiam em alusão às missões Bairro Adentro 1, 2 e 3.

Na celebração do 10 aniversário do convênio, o máximo responsável pela parte venezuelana destacou que além do envio de pacientes a Cuba se procedeu a avaliar e estudar quais são as doenças de maior incidência em regiões específicas do país sul-americano.

A respeito pontualizou que essa possibilidade implicou à construção de centros médicos especializados para atender à população.


Também indicou que com a formação de recursos humanos e a criação do Bairro Adentro 4 com hospitais especializados, o balanço da missão é altamente positivo.

Ainda que às vezes temos pouca lembrança -comentou- é válido recordar que há 10 anos não existia nenhum destes serviços e quiçá porque nos acostumamos rápido não calculamos a imensidão da missão.

O funcionário público afirmou que o Convênio Integral Cuba-Venezuela, assinado em 2000, e relançado em data recente pelos dois governos, beneficiou já cerca de 45.174 pacientes.

Entre as principais doenças tratadas encontram-se as cardiovasculares, deficiências, traumatologias, ortopedia, câncer, tumores, transplantes de medula, de rim, de córneas e outras doenças.

Inscrito na proposta da Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), o acordo permite enviar a Cuba venezuelanos de diferentes regiões com patologias de difícil resolução ou de longa duração.

Realizaram-se 363 voos com pacientes provenientes de todo o território nacional, fruto do esforço conjunto de instituições venezuelanas e do governo de Cuba.

Vamos duplicar as energias, insistiu, para construir na Venezuela o sistema de saúde que merece o povo.

O acordo mudou a vida de muitíssimos venezuelanos, tanto do ponto de vista físico como espiritual acrescentou.

Ao ser interrogado sobre o que representa a iniciativa no plano pessoal contestou que os sete anos à frente da missão se converteram em um desafio formoso que lhe permitiu crescer como ser humano.

Vejo que a Revolução é certa, enquanto atendamos uma pessoa em qualquer lugar onde se encontre, estaremos fazendo revolução.

mv/dor/es

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