sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BIOTECNOLOGIA CUBANA

A biotecnologia cubana: um lugar merecido no mundo

A biotecnologia cubana continua ganhando espaço no mundo. Há muitas nações interessadas em utilizar seus produtos, dada a elevada eficiência demonstrada no combate a diferentes doenças.

A Bolívia, por exemplo, acaba de anunciar que deseja comprar medicamentos da indústria cubana. Em sua visita a Havana, a ministra boliviana da Saúde e Esportes, Nila Heredia, disse que seu país pretende adquirir vacinas e medicamentos para doenças como a hepatite do tipo B, a influenza, a leptospirose e a dengue.


A funcionária elogiou os resultados obtidos pela Ilha no campo da biotecnologia, e confia em que contribuirão para eliminar enfermidades que dizimam as camadas mais pobres da sociedade boliviana.

A Bolívia também deseja comprar o medicamento Heberprot-P, indicado para o tratamento de úlceras do pé diabético, evitando, assim, a amputação em pacientes de alto risco.

O mencionado produto já está sendo utilizado na Venezuela, em alguns hospitais, e nos próximos meses será levado a todas as unidades assistenciais para cuidar melhor dos diabéticos.

O Heberprot-P, que está registrado em Cuba desde 2006, já beneficiou mais de 18 mil pacientes na Ilha, e seu uso também está validado na Argentina.

Além disso, está sendo patenteado em países como Austrália, China, Coréia do Sul, Índia, Rússia, África do Sul, Indonésia, México, Estados Unidos e a União Européia. Recentemente, começou um estudo clínico em 17 hospitais da Espanha.

Medicamentos como Heberprot-P permitem que a biotecnologia cubana seja reconhecida mundialmente como a mais avançada entre os países em desenvolvimento, baseada na integração dos diferentes centros científicos do país, e não na concorrência interna.

A biotecnologia gera receitas anuais de 300 milhões de dólares para Cuba e estima-se que será mais no fechamento de 2010. Apesar disso, a prioridade da indústria é satisfazer a procura doméstica.

A vontade política do governo cubano e a elevada preparação dos cientistas possibilitam que a Ilha, apesar do ferrenho bloqueio imposto pelos Estados Unidos, tenha uma fatia no mercado dominado em 85% pelas nações desenvolvidas.

As dificuldades têm sido desafios para a indústria de biotecnologia cubana que se renova sistematicamente, e soube ganhar um merecido espaço no mundo pela qualidade e a eficácia de seus produtos.

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