A cada dez palavras ditas por “nossos” jornalistas brasileiros, uma refere-se a “liberdade de imprensa”. Qualquer pessoa minimamente informada sabe que se trata, no Brasil e em qualquer país capitalista, na verdade, de “liberdade da empresa”, da burguesia.
Para reforçar suas convicções (diríamos, alienações), sustentam, como elemento contrastante, a “inexistência de imprensa livre”, nos países ditatoriais.
E Cuba, sempre é lembrada.
Pois bem, o vídeo abaixo (parte do programa de rádio ao vivo que você pode ouvir todo aqui) demonstra ser esta mais uma mentira da nossa imprensa “livre”.
Ao vivo, passível de qualquer cubano ouvir, os debatedores discutem os novos rumos da economia cubana. Os anseios e dúvidas das pessoas são relatados. As perspectivas e os limites das reformas são discutidos. Se há, sempre, a defesa implícita da Revolução, esta não é feita através de subterfúgios, e sim através da análise concreta da realidade cubana, com todos os seus problemas possíveis.
A verdadeira imprensa livre é feita de seres sociais livres, e é isto que os jornalistas cubanos parecem ser.
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