quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cuba exige condições justas para internet.

Fonte: CUBASÍ
Tradução: Robson Luiz Ceron

Cuba exigiu hoje, na Conferência de Plenipotenciários da União Internacional das Telecomunicações (UIT), que se promovam condições justas na interconexão para internet, tais como estabelecem as resoluções da Assembléia Mundial da Normalização das Telecomunicações.

Falando na XVIII rodada da UIT, em Guadalajara, México, o primeiro vice-ministro do setor de Informação e Comunicações de Cuba, Ramón Linares, se referiu à necessidade de uma regulamentação que favoreça a cooperação, a solidariedade e o pleno respeito à soberania de cada país.

A este respeito, o delegado cubano disse que se deve resolver o nível desigual de negociação das entidades envolvidas na operação e comercialização de telecomunicações.

Ele disse que Cuba está fazendo esforços para o desenvolvimento das telecomunicações, apesar do bloqueio de Washington, que proíbe o fornecimento de sistemas e tecnologias de ponta, bem como a aquisição de softwares reconhecíveis pelo sistema operacional Windows e o impedimento ao acesso a sites da Internet.


Indicou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos tem custado à nação caribenha mais de 100 bilhões de dólares e, em torno de quatro bilhões de dólares, no setor de comunicações.

Ele disse que Havana tem priorizado o acesso às tecnologias da informação e comunicação para a juventude, através de espaços criados nas escolas e cibercentros de acesso, dos quais existem mais de 600, em universidades, hospitais, bibliotecas e centros de pesquisa.

O vice-ministro cubano explicou que seu país tem privilegiado o desenvolvimento dessas tecnologias nos setores da educação, da saúde pública, da pesquisa científica e da cultura, com a entrada em serviço, em 2009, de aproximadamente 700 mil computadores, mais de 65% deles, conectados à Internet.

Linares Torres lembrou que Cuba tem sido, desde 1989 (cinco mandatos), membro do Conselho da UIT, cumprindo seus compromissos, mesmo acima dos seus interesses nacionais e que continua com a mesma disposição para participar dessas responsabilidades, em defesa das nações subdesenvolvidas.

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