Por: Guennadi Sperski
Fonte: VOZ DA RÚSSIA
Cuba exigiu dos EUA a sua imediata exclusão da lista de países patrocinadores do terrorismo. Segue o comentário do observador da "Voz da Rússia" Guennadi Sperski.
Este enérgico protesto deve-se ao facto de o Departamento de Estado norte-americano ter incluído este país caribenho na "lista negra" dos países patrocinadores do terrorismo internacional. A instituição norte-americana explica este acto de um modo algo confuso; apesar de Havana condenar publicamente o terrorismo internacional, não apoiando mais a luta armada na América Latina e noutras regiões do planeta, ela supostamente continua a conceder o asilo e o apoio ideiológico aos membros das organizaçõés, consideradas pelos EUA como terroristas.
Eis o relato da nossa colega da agência Prensa Latina Wendy Castillo Soto:
Bruno Rodriguez, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, indicou durante a sua visita ao Brasil que se trata de uma acção injusta, arbitrária e hipócrita, pois foi Cuba que se tem tornado numerosas vezes vítima do terrorismo, orientado do território dos EUA. Quanto às acusações de ter ajudado Cuba guerrilheiros e separatistas, o diplomata cubano assinalou sem rodeios que Washington estava a mentir premeditadamente.
E tais mentiras descaradas são praticadas pelos EUA desde o triunfo da revolução cubana. Segundo sublinhou Saul Landau, conhecido cineasta norte-americano, “o principal pecado da revolução cubana tem sido a sua desobediência às ordens de Washington e já por isso ela é castigada”.
Ao longo do meio-século estes “castigos” tem adquirido formas mais diversas, como tentativas de isolamento diplomático da ilha, guerras pscológicas, intervenção directa na Playa Girón, bloqueio económico, aopio financeiro e técnico da oposição cubana, planos de liquidação física de Fidel Castro.
Acusando os outros de apoiarem o terrorismo, Washington pratica os chamados padrões duplos, protegendo criminosos internacionais, como Luis Posada Carriles e Orlando Boch, culpados pela explosão de um avião cubano e morte de 73 passageiros, assim por outros crimes sem prazo de prescrição. No total, mais de 3 mil cubanos tornaram-se vítimas do terrorismo yanqui.
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