A Igreja Católica de Cuba divulgou, nesta quinta (8), os nomes de seis presos que serão transferidos para presídios próximos aos locais onde têm parentes. A transferência ocorre no dia seguinte ao anúncio da libertação, em etapas, de 52 detentos de Cuba, condenados em 2003 por conspirar em favor de Washington com o objetivo de desestabilizar o sistema político cubano. Após o anúncio, o oposicionista Guillermo Fariñas encerrou a greve de fome que durava mais de 130 dias.
Um comunicado assinado pelo arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, informa que os seguintes presos serão transferidos: Nelson Molinet Espino deixará Pinar del Rio e irá para Havana; Claro Altarriba Sánchez sairá de Camaguey para Santiago de Cuba; José Garcia Daniel Ferrer trocará Las Tunas por Santiago de Cuba; Marcelo Manuel Cano Rodriguez deixará Cienfuegos e seguirá para Havana; Juan Angel Moya Acosta sairá de Havana e irá para Matanzas, e Luis Enrique Ferrer García trocará Santiago de Cuba por Las Tunas.
Um comunicado assinado pelo arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, informa que os seguintes presos serão transferidos: Nelson Molinet Espino deixará Pinar del Rio e irá para Havana; Claro Altarriba Sánchez sairá de Camaguey para Santiago de Cuba; José Garcia Daniel Ferrer trocará Las Tunas por Santiago de Cuba; Marcelo Manuel Cano Rodriguez deixará Cienfuegos e seguirá para Havana; Juan Angel Moya Acosta sairá de Havana e irá para Matanzas, e Luis Enrique Ferrer García trocará Santiago de Cuba por Las Tunas.
A participação do governo cubano nas negociações
A transferência de presos e a libertação foram negociadas por Ortega, pelo presidente cubano Raúl Castro e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, e de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla.
Também nesta quinta, Guillermo Fariñas abandonou a greve da fome que mantinha ha 135 dias para pedir a libertação de 26 presos em Cuba. Ele encerrou o protesto depois de ter recebido a visita do bispo de Santa Clara, Arturo Gonzalez Amador.
A libertação dos 52 presos, 5 em breve e 47 dentro de 3 ou 4 meses, foi alcançada após uma longa reunião de seis horas entre o Ministro de Espanha dos Negócios Estrangeiros, Miguel Moratinos, o arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, e Rául Castro.
Moratinos confirmou à imprensa que foi firmado um "compromisso pleno" para "resolver definitivamente a questão dos presos" e citou os desdobramentos de tal posição. Segundo ele, "não há nenuma razão para manter a Posição Comum", que desde 1996 submete as relações da União Europeia (UE) com Cuba ao que o grupo entende por direitos humanos.
O chanceler também deixou claro que os "Estados Unidos também terão que tomar nota" e ressaltou que se "abre uma nova etapa para Cuba”. O jornal oficial de Cuba, o Granma, publicou uma pequena e superficial matéria sobre o encontro e reproduziu nota do arcebispado de Havana, que informa sobre as libertações. O anúncio foi encarado como mais uma prova da disposição do governo cubano em dialogar.
As 52 pessoas que serão soltas são as inegrantes do chamado “Grupo dos 75”, que permancem presas. O grupo foi condenado a penas de até 28 anos em 2003, com base na lei de número 88 de Proteção da Independência Nacional e da Economia de Cuba. O governo cubano já havia libertado um preso que estava doente, Ariel Sigler, e transferido outros 12 para prisões em suas províncias.
De acordo com a Telesur, em 2003, os Estados Unidos intensificaram o recrutamento, o financiamento e a utilização de mercenários nas suas pretensões de enterrar a livre determinação do povo cubano. "Estas ações incluíam o envolvimento direto de diplomatas estadounidenses em Havana e, em vista deste cenário, o governo de Cuba solicitou reiteradas vezes às autoridades dos EUA que encerrassem suas atividades ilegais, antes de processar os que atuavam como mercenários, mas não recebeu resposta".
Ainda segundo a Telesur, em seguida, foram realizados 29 julgamentos, em diferentes províncias, nos quais foi demonstrado que todos os sancionados do grupo dos 75 realizavan atividades para derrubar a ordem política, econômica e social em Cuba, sob financiamento dos Estados Unidos.
Todos os acusados exerceram seu dereito de serem escutados em tribunais previamente constituídos e tiveram direito à defesa, tal como estabelecem as leis cubanas. Diferente do que acontece com os homens presos pelos Estados Unidos, ali bem perto, na Baía de Guantânamo.
O chanceler também deixou claro que os "Estados Unidos também terão que tomar nota" e ressaltou que se "abre uma nova etapa para Cuba”. O jornal oficial de Cuba, o Granma, publicou uma pequena e superficial matéria sobre o encontro e reproduziu nota do arcebispado de Havana, que informa sobre as libertações. O anúncio foi encarado como mais uma prova da disposição do governo cubano em dialogar.
As 52 pessoas que serão soltas são as inegrantes do chamado “Grupo dos 75”, que permancem presas. O grupo foi condenado a penas de até 28 anos em 2003, com base na lei de número 88 de Proteção da Independência Nacional e da Economia de Cuba. O governo cubano já havia libertado um preso que estava doente, Ariel Sigler, e transferido outros 12 para prisões em suas províncias.
De acordo com a Telesur, em 2003, os Estados Unidos intensificaram o recrutamento, o financiamento e a utilização de mercenários nas suas pretensões de enterrar a livre determinação do povo cubano. "Estas ações incluíam o envolvimento direto de diplomatas estadounidenses em Havana e, em vista deste cenário, o governo de Cuba solicitou reiteradas vezes às autoridades dos EUA que encerrassem suas atividades ilegais, antes de processar os que atuavam como mercenários, mas não recebeu resposta".
Ainda segundo a Telesur, em seguida, foram realizados 29 julgamentos, em diferentes províncias, nos quais foi demonstrado que todos os sancionados do grupo dos 75 realizavan atividades para derrubar a ordem política, econômica e social em Cuba, sob financiamento dos Estados Unidos.
Todos os acusados exerceram seu dereito de serem escutados em tribunais previamente constituídos e tiveram direito à defesa, tal como estabelecem as leis cubanas. Diferente do que acontece com os homens presos pelos Estados Unidos, ali bem perto, na Baía de Guantânamo.
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