Fidel vai ao Ministério das Relações Exteriores de Cuba, em Havana.
Por Diego Rodríguez Molina
Por Diego Rodríguez Molina
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários
Não é por acaso ou fortuito que Fidel novamente volte a carga sobre os graves perigos que representam para a humanidade, se os Estados Unidos e Israel desencadearem seus planos agressivos contra o Irã ou a Coréia do Norte.
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Ele segura, com a firmeza de sempre, as armas da verdade, da razão, da denúncia, o esclarecimento e a informação oportuna ao povo e à opinião pública mundial, a mobilização, a unidade em torno dos princípios mais justos, a coragem e a confiança plena de que termine impondo-se a racionalidade e a prudência. [...]Não é por acaso ou fortuito que Fidel novamente volte a carga sobre os graves perigos que representam para a humanidade, se os Estados Unidos e Israel desencadearem seus planos agressivos contra o Irã ou a Coréia do Norte.
Desta vez ele mobilizou as forças do corpo diplomático para abrir novas frentes de condenação, procurando deter os planos de guerra do império, com a comunidade internacional alerta e imediatamente mobilizada.
É o mesmo estilo de denunciar, uma outra vez, como fez há 57 anos, depois do assalto aos quartéis de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, em 26 julho de 1953, contra as mentiras da ditadura de Batista, buscando converter aquele revés militar, em uma vitória política de todo o povo, tornando este povo, dono, definitivamente, de seu destino e da riqueza da nação cubana.
Hoje, o Comandante-em-chefe retorna a liderar uma batalha, agora, em escala global, para desfazer o silêncio cúmplice da mídia que esconde a iminência de uma conflagração bélica e sua inevitável possibilidade de se tornar nuclear.
A partir da análise política de diversas fontes e valorizações históricas, que remontam aos dias em que se lançou na heróica ação de desafiar a ditadura armada pelos EUA, o líder histórico da Revolução oferece evidências contundentes de que, as ameaças que, hoje cercam o Irã, são "uma cópia do que eles fizeram com Mohammed Mossadegh", Primeiro-Ministro daquele país, deposto em um golpe de Estado, incentivado pelo mesmo poder ianque e seus aliados, molestados pela política de nacionalização dos recursos, empreendidas por aquele governo.
Eram dias da Guerra Fria e não apontavam em diferentes direções, como fazem hoje, mais de 8000 ogivas nucleares, com comandos programados que aumenta, significativamente, o poder desses projeteis mortais.
Por isso, Fidel insistiu novamente no arsenal de mais de 20.000 armas estratégicas e não- estratégicas, no poder das grandes potencias e voltou a perguntar-se diante de todos, para denunciar com o rigor que a situação exige: qual é a diferença entre as chamadas armas convencionais, que os Estados Unidos agora pretendem usar como uma alternativa? Se o desenvolvimento tecnológico, nos últimos anos, deu cada vez maior poder destrutivo similar a estas armas.
Muito diferente, sem dúvidas, são as armas usadas pelo Comandante, em suas reflexões; na participação na televisão cubana, durante a semana; e neste recente encontro com os embaixadores de Cuba, no Ministério das Relações Exteriores.
Ele segura, com a firmeza de sempre, as armas da verdade, da razão, da denúncia, o esclarecimento e a informação oportuna ao povo e à opinião pública mundial, a mobilização, a unidade em torno dos princípios mais justos, a coragem e a confiança plena de que termine impondo-se a racionalidade e a prudência.
Em épocas desses propósitos bélicos, ele insiste, uma vez mais, sem medo ou cansaço, apesar dos seus mais de 80 anos, em salvar a humanidade da carnificina que preparam os maiores fabricantes de armas e da guerra, como se fosse apenas um negócio rentável, sem se atentarem quão autodestrutiva será essa aventura. É a cegueira da arrogância e da prepotência.
Em sua recente mensagem aos economistas, Fidel conclui com duas linhas, que são bandeiras nesta luta: "Existem, todavia, alternativas que ainda deixam margens para a esperança, se formos capazes de optar por elas".
Nisso apostam os cubanos e milhões que se agarram à vida e ao futuro, no planeta em perigo de extinção.
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