Washington pagou cerca de U$ 74.400 aos jornalistas de Miami pela campanha de propaganda contra os Cinco antiterrotistas cubanos, presos nos EUA há quase 12 anos.
As revelações, apresentadas em conferência de imprensa pelo Comitê Nacional pela Liberdade dos Cinco Cubanos nos EUA, mostram que, apenas ao repórter Pablo Alfonso, foram pagos U$58.600, por 16 artigos no jornal El Nuevo Herald.
Esta prova demonstra que o governo norte-americano se tornou cúmplice na manipulação do júri, ao pagar vários jornalistas para que se afastassem dos princípios da imparcialidade e exatidão, disse Heidi Boghosian, do Grêmio Nacional de Advogados Norte-americanos (U. S. National Lawyers Guild).
Boghosian disse que as garantias fundamentais previstas na Constituição dos Estados Unidos foram desrespeitadas no processo contra Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González.
Ele também afirmou que havia um plano orquestrado para corromper o processo judicial e conduzir o resultado para a condenação, privando os acusados da Sexta Emenda, o direito essencial de um julgamento justo, por um júri imparcial.
Gloria La Riva, coordenadora da Comitê Nacional norte-americano, reiterou que as provas apresentadas revelam que, Miami nunca poderia ser o lugar para o julgamento justo para os cinco lutadores pela paz.
Os cinco foram presos na manhã de 12 setembro de 1998, na cidade de Miami, e seu caso trouxe à luz a história do terrorismo praticado, por quase 50 anos, desde os Estados Unidos contra a nação cubana.
Fonte: ADELANTE
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários.
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