1º de Maio em Cuba mostra que a revolução está mais viva que nunca | Foto: Agência EFE |
Os cubanos se preparam para regressar uma vez mais às praças de todo o país em celebração do Dia Internacional dos Trabalhadores, e nesta ocasião com um entusiasmo renovado.
Como tem ocorrido durante cinco décadas após janeiro de 1959, os homens e mulheres que trabalham participam nessa data em massa em desfiles, defendendo um processo político e social que tem garantido suas conquistas.
Para eles, como propõem seus dirigentes sindicais, ficaram atrás os tempos em que marchas e atos públicos eram interrompidos ou impedidos com o uso da força pública por orientação de governos alérgicos às demandas e exigências da massa operária.
Tratava-se então de propor melhores condições de trabalho, fim da exploração por parte de grandes empresários nacionais e estrangeiros e possibilidades de acesso a serviços então inalcançáveis, como a saúde e a educação, só pra citar alguns exemplos.
Essas petições foram desaparecendo à medida que eram ditadas as medidas revolucionárias e registrou-se a metamorfose da data bandeira dos proletários devida então expressão de respaldo a um acionar oficial de acordo com os interesses dos trabalhadores.
Nesta ocasião, a capitalina Praça da Revolução e as restantes de toda a nação estão destinadas a receber novamente a inumeráveis ondas de cubanas e cubanos com a consigna fundamental de respaldar ao país ante a campanha midiática lançada contra ele.
Será, de acordo aos agrupamentos operários, a segunda grande demonstração desse tipo em menos de uma semana, se tem-se em conta a encenada por mais de oito milhões e 200 mil votantes nas eleições municipais do passado 25 de abril.
Mas também está chamada a demonstrar com a participação popular multitudinária em todas as províncias a convicção maioritária existente em Cuba do tipo de democracia e direitos que o povo quer e defende.
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